No ano em que a Lei Maria da Penha completa 6 anos em vigor, o deputado federal Marllos Sampaio promoveu na Comissão de Segurança Pública uma audiência para discutir medidas de proteção às mulheres.
Dados do estudo “O Mapa da Violência” do sociólogo Júlio Jacobo mostram que 68% dos homicídios de mulheres acontecem dentro de casa e o assassino, em 86% dos casos, é alguém da família ou próximo da vítima, na maior parte dos casos é o companheiro ou ex-companheiro.
“Muitos afirmam que a mulher é estuprada por causa da roupa que veste, culpando a própria vítima”, alertou o sociólogo. “Quero que o mapa da violência seja uma pedra no sapato da sociedade para que ela perceba o problema e busque saber as causas da violência para contê-la,” afirmou.
A representante da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Ana Teresa Iamarino, explicou que está em andamento uma campanha de combate à violência . “Além da campanha midiática temos um movimento de promoção de cursos de qualificação, criação de serviços e mutirões para julgamentos de processos. No próximo ano vamos apresentar os resultados dessa campanha.”
A Delegada Vilma Alves destacou que a violência doméstica contra a mulher ocorre porque os parceiros acreditam que a mulher é “objeto de submissão e propriedade de maridos, companheiros e namorados” e por isso podem “bater, humilhar e matar”. A delegada explicou porque o Piauí tem os menores índices de violência contra a mulher do país.
“Trabalhamos em parceria. A mulher liga para a Central de Flagrantes, chamamos a Polícia Militar que constata a violência, atende a mulher e prende o agressor. Outro parceiro importante é o Ministério Público. O Piauí se preocupa com essa questão, temos abrigos que recebem a mulheres e meninas vítimas de violência sexual.”
Vilma também credita o bom desempenho do Piauí à rígida aplicação da Lei Maria da Penha. “A lei Maria da Penha provoca na mulher a segurança que ela precisa. Temos policiais que, em menos de 48 horas, retiram o agressor de dentro de casa. Mas o ideal seria não existir mais nenhum assassinato de mulher.”
O deputado Marllos Sampaio destacou que o estudo do sociólogo Júlio Jacobo não tem o dever de combater a violência, mas expõe e sensibiliza para que o governo e a sociedade se mobilizem para o problema. O parlamentar também alertou para a necessidade de ampliar nos demais estados a rede de combate à violência contra a mulher.
“Pontos importantes foram destacados hoje, como a necessidade de se trabalhar em parceria para se ampliar a rede de combate à violência contra a mulher. Queremos realmente uma mobilização a nível federal para que as Secretarias ligadas ao Ministério da Justiça destinem mais investimentos para os Estados e principalmente para o Piauí.”
Marllos entregou o dossiê elaborado pela Delegacia do Idoso de Teresina para o sociólogo Júlio Jacobo e pediu que ele estendesse sua pesquisa para a violência contra o idoso em todo o país.
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Dados do estudo “O Mapa da Violência” do sociólogo Júlio Jacobo mostram que 68% dos homicídios de mulheres acontecem dentro de casa e o assassino, em 86% dos casos, é alguém da família ou próximo da vítima, na maior parte dos casos é o companheiro ou ex-companheiro.
“Muitos afirmam que a mulher é estuprada por causa da roupa que veste, culpando a própria vítima”, alertou o sociólogo. “Quero que o mapa da violência seja uma pedra no sapato da sociedade para que ela perceba o problema e busque saber as causas da violência para contê-la,” afirmou.
Imagem: Alexandre MartinsAudiência
A representante da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Ana Teresa Iamarino, explicou que está em andamento uma campanha de combate à violência . “Além da campanha midiática temos um movimento de promoção de cursos de qualificação, criação de serviços e mutirões para julgamentos de processos. No próximo ano vamos apresentar os resultados dessa campanha.”
A Delegada Vilma Alves destacou que a violência doméstica contra a mulher ocorre porque os parceiros acreditam que a mulher é “objeto de submissão e propriedade de maridos, companheiros e namorados” e por isso podem “bater, humilhar e matar”. A delegada explicou porque o Piauí tem os menores índices de violência contra a mulher do país.
“Trabalhamos em parceria. A mulher liga para a Central de Flagrantes, chamamos a Polícia Militar que constata a violência, atende a mulher e prende o agressor. Outro parceiro importante é o Ministério Público. O Piauí se preocupa com essa questão, temos abrigos que recebem a mulheres e meninas vítimas de violência sexual.”
Vilma também credita o bom desempenho do Piauí à rígida aplicação da Lei Maria da Penha. “A lei Maria da Penha provoca na mulher a segurança que ela precisa. Temos policiais que, em menos de 48 horas, retiram o agressor de dentro de casa. Mas o ideal seria não existir mais nenhum assassinato de mulher.”
O deputado Marllos Sampaio destacou que o estudo do sociólogo Júlio Jacobo não tem o dever de combater a violência, mas expõe e sensibiliza para que o governo e a sociedade se mobilizem para o problema. O parlamentar também alertou para a necessidade de ampliar nos demais estados a rede de combate à violência contra a mulher.
“Pontos importantes foram destacados hoje, como a necessidade de se trabalhar em parceria para se ampliar a rede de combate à violência contra a mulher. Queremos realmente uma mobilização a nível federal para que as Secretarias ligadas ao Ministério da Justiça destinem mais investimentos para os Estados e principalmente para o Piauí.”
Marllos entregou o dossiê elaborado pela Delegacia do Idoso de Teresina para o sociólogo Júlio Jacobo e pediu que ele estendesse sua pesquisa para a violência contra o idoso em todo o país.
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