Imagem: ReproduçãoGilson e a vítima
Gilson Ferreira da Silva foi apresentado na tarde desta terça-feira (2) na Delegacia Geral da Polícia Civil. Gilson é acusado de matar a noiva Ana Paula Rodrigues, de 18 anos, em motel localizado na Zona Sudeste de Teresina, no dia 25 de setembro.Gilson estava na cidade de Luzilândia em Goiânia, onde foi preso e confessou o crime. Nesta segunda-feira ele foi recambiado para Teresina.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Acusado Gilson Ferreira
Segundo o delegado Jeferson Kalume, do 8º DP, Gilson foi preso após se entregar. “Logo após o crime, tendo ele como suspeito principal, a gente já tinha apurado que ele estava em Goiânia onde tem uma tia. Quando ele se apresentou, uma ação conjunta com o Ministério Público logo agilizou um mandado de prisão preventiva. Já que de acordo com o código penal, quando se apresenta, o acusado pode ser liberado por colaborar com a justiça. Com o mandado ele foi preso e recambiado para Teresina”, disse o delegado.
Motivo do crime
Segundo o delegado o motivo do crime foi passional.Gilson Ferreira teria afirmado que os dois teriam muito ciúmes um do outro e que teriam ido para o motel, a pedido de Ana Paula, para discutir a relação.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Jefferson Kalume
“Ele disse que ao chegar lá eles começaram a discutir. Na discussão houve a quebra de pescoço através de uma esganadura. Ele alega que ao esganar ela, não teria botado muita força e logo ouviu um estralo o que levou a morte dela. Para comprovar isso, só os laudos irão dizer, agora já foi atestado que houve a quebra de um osso do pescoço. Agora, além disso, houve a ocultação de cadáver, já que ele tentou esconder o corpo debaixo do colchão”, disse o delegado.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Acusado Gilson Ferreira
Prisão
Gilson Ferreira já possui uma advogada e ele pode chegar a cumprir a pena máxima prevista por lei. “Além do homicídio qualificado tem a ocultação de cadáver. Pode chegar a pegar 30 anos, mas nem deve cumprir tudo isso. Tudo vai depender também da defesa e da acusação, e do que eles vão alegar sobre a causa da morte, mas da ocultação de cadáver não tem como fugir”, disse o promotor Benigno Filho.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Promotor Benigno Filho e delegada da mulher Alessandra Sousa
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