Com uma série de alegações infundadas e sem qualquer comprovação, o prefeito de Picos Gil Marques de Medeiros, o Gil Paraibano (PMDB), ingressou na justiça com uma queixa-crime contra o jornalista José Maria de Sousa Barros, correspondente do Portal GP1 na Região Centro Sul do Piauí, objetivando intimidá-lo no seu trabalho de bem informar a sociedade.
O processo corre na 4ª Vara da Comarca de Picos e a audiência de conciliação está designada para as 8h30 da próxima quinta-feira, 26 de janeiro, no auditório do Fórum “Governador Helvídio Nunes de Barros”.
O prefeito Gil Paraibano resolveu processar o jornalista José Maria Barros alegando que o mesmo cometera calúnia e difamação contra sua pessoa. O crime do repórter teria sido produzir matéria jornalística noticiando a prisão do gestor, após o mesmo ser acusado de cometer desacato ao sargento da Polícia Militar Genesiano Luvis Ferreira.
O fato ocorreu por volta das 18h10 do dia 22 de abril do ano passado, na travessa Benedito Reinaldo, centro de Picos, minutos antes do início da procissão do Senhor Morto. O episódio foi amplamente divulgado por toda a mídia picoense e do Estado, mas o prefeito resolveu processar apenas o jornalista José Maria Barros.
Processo
No processo, o prefeito Gil Paraibano alega que parte da mídia local vem tentando destruir a sua boa imagem, com nítido interesse político e eleitoreiro. Ele acusa o jornalista José Maria Barros de ser o líder desse segmento e, de forma proposital ter enviado reprodutivamente a matéria em pauta para outros veículos de comunicação.
“Nenhuma dessas alegações procedem. Não sou filiado a nenhum partido político, não exerço a menor influência sobre qualquer meio de comunicação de Picos e muito menos da capital do estado do Piauí. Se a matéria foi divulgada por jornais e sites picoenses e piauienses não foi por meu intermédio, mas pelo interesse jornalístico do fato”, esclarece o jornalista José Maria Barros.
O repórter explica ainda que a matéria ao qual trata a queixa-crime não é de sua autoria, mas de outro jornalista, inclusive com as iniciais desse profissional, portanto, não pode responder por um ato que não foi cometido por ele.
Estratégia
Para tentar confundir a autoridade judicial, o advogado de Gil Paraibano, Mark Firmino Neiva Teixeira de Sousa, anexou ao processo cópias de várias matérias sobre a prisão do prefeito e que foram publicadas em diferentes veículos de comunicação de Picos e do Estado do Piauí, dando a entender que foram produzidas pelo jornalista José Maria Barros.
“Isso não procede. No próprio texto tem a assinatura ou as iniciais do nome do autor, ou então, a fonte ao qual o jornalista se baseou para produzir a sua matéria. Em nenhuma delas aparece o meu nome, por isso acredito que o prefeito cometeu um erro ou foi induzido a cometê-lo ao me processar”, enfatiza José Maria Barros.
Segundo o jornalista, a exemplo de outros colegas, também produziu um texto contando o fato, mas baseado em informações de populares e de alguns dos policiais que participaram da ação. “Em momento algum procurei denegrir a imagem do prefeito, pois isso não é da minha índole, apenas fiz uma matéria abordando um acontecimento que interessava a comunidade”, argumentou.
José Maria Barros concluiu dizendo que continuará com o seu ofício de bem informar a comunidade picoense e do estado do Piauí, agindo com responsabilidade como sempre fez. Que a atitude do prefeito Gil Paraibano não vai intimidá-lo, pelo contrário.
O processo corre na 4ª Vara da Comarca de Picos e a audiência de conciliação está designada para as 8h30 da próxima quinta-feira, 26 de janeiro, no auditório do Fórum “Governador Helvídio Nunes de Barros”.
Imagem: Foto: ReproduçãoJornalista José Maria Barros
O prefeito Gil Paraibano resolveu processar o jornalista José Maria Barros alegando que o mesmo cometera calúnia e difamação contra sua pessoa. O crime do repórter teria sido produzir matéria jornalística noticiando a prisão do gestor, após o mesmo ser acusado de cometer desacato ao sargento da Polícia Militar Genesiano Luvis Ferreira.
O fato ocorreu por volta das 18h10 do dia 22 de abril do ano passado, na travessa Benedito Reinaldo, centro de Picos, minutos antes do início da procissão do Senhor Morto. O episódio foi amplamente divulgado por toda a mídia picoense e do Estado, mas o prefeito resolveu processar apenas o jornalista José Maria Barros.
Imagem: Foto: ReproduçãoPrefeito de Picos Gil Paraibano
Processo
No processo, o prefeito Gil Paraibano alega que parte da mídia local vem tentando destruir a sua boa imagem, com nítido interesse político e eleitoreiro. Ele acusa o jornalista José Maria Barros de ser o líder desse segmento e, de forma proposital ter enviado reprodutivamente a matéria em pauta para outros veículos de comunicação.
“Nenhuma dessas alegações procedem. Não sou filiado a nenhum partido político, não exerço a menor influência sobre qualquer meio de comunicação de Picos e muito menos da capital do estado do Piauí. Se a matéria foi divulgada por jornais e sites picoenses e piauienses não foi por meu intermédio, mas pelo interesse jornalístico do fato”, esclarece o jornalista José Maria Barros.
O repórter explica ainda que a matéria ao qual trata a queixa-crime não é de sua autoria, mas de outro jornalista, inclusive com as iniciais desse profissional, portanto, não pode responder por um ato que não foi cometido por ele.
Estratégia
Para tentar confundir a autoridade judicial, o advogado de Gil Paraibano, Mark Firmino Neiva Teixeira de Sousa, anexou ao processo cópias de várias matérias sobre a prisão do prefeito e que foram publicadas em diferentes veículos de comunicação de Picos e do Estado do Piauí, dando a entender que foram produzidas pelo jornalista José Maria Barros.
“Isso não procede. No próprio texto tem a assinatura ou as iniciais do nome do autor, ou então, a fonte ao qual o jornalista se baseou para produzir a sua matéria. Em nenhuma delas aparece o meu nome, por isso acredito que o prefeito cometeu um erro ou foi induzido a cometê-lo ao me processar”, enfatiza José Maria Barros.
Segundo o jornalista, a exemplo de outros colegas, também produziu um texto contando o fato, mas baseado em informações de populares e de alguns dos policiais que participaram da ação. “Em momento algum procurei denegrir a imagem do prefeito, pois isso não é da minha índole, apenas fiz uma matéria abordando um acontecimento que interessava a comunidade”, argumentou.
José Maria Barros concluiu dizendo que continuará com o seu ofício de bem informar a comunidade picoense e do estado do Piauí, agindo com responsabilidade como sempre fez. Que a atitude do prefeito Gil Paraibano não vai intimidá-lo, pelo contrário.
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