Mais de 80% dos trabalhadores dos Correios em Picos aderiram à greve da categoria, deflagrada em todo o país na madrugada desta quarta-feira, 14 de setembro. Os servidores estão acampados na Praça Josino Ferreira, em frente à agência local, e garantem que somente retornam ao trabalho quando suas reivindicações forem atendidas.
Segundo Pedro Borges, vários são os motivos para a paralisação das atividades, a começar pela falta de estrutura da agência de Picos, principalmente o número reduzido de funcionários, o que sobrecarrega de serviço os trabalhadores que estão acumulando função, como os carteiros que exercem atividades que não atribuições deles.
“Além disso, temos perdas salariais acumuladas ao longo dos anos e agora reivindicamos 24% de reajuste e a empresa está oferecendo 6.87%, bem abaixo da realidade. Por isso, decidimos em assembleia entrar em greve e a adesão é de cerca de 90% em todo o estado e mais de 80% aqui em Picos”, informa o servidor Pedro Borges, acrescentando que está trabalhando somente o efetivo determinado por lei.
O servidor garantiu ainda que só retornam ao trabalho quando as reivindicações da categoria forem atendidas ou então por determinação judicial. “Tudo o que conseguimos foi através de greve. Se deixarmos por conta da empresa ela continuará nos massacrando e pagaria apenas um salário mínimo”, alfinetou, justificando a adesão ao movimento.
Quanto às represálias aos que participam da greve, Pedro Borges disse que, geralmente, elas acontecem com maior intensidade quando retornam ao trabalho e existem as perseguições. No entanto, ele argumenta que contam com o sindicato para fazer a defesa dos trabalhadores, inclusive, com um departamento jurídico atuante, por isso vão continuar de cabeça erguida nesse movimento.
Prejuízos
Paulo Borges reconhece que a população sente os efeitos da paralisação por não ter quem faça a entrega das encomendas e das correspondências. “Mas não fazemos greve pensando em prejudicar a população e sim para reivindicar melhorias salariais e, assim possamos trabalhar satisfeitos e até atender os clientes com maior presteza. Com baixos salários não é possível fazer isso”, adverte.
Privatização
Os trabalhadores também entraram no movimento para barrar a privatização dos Correios, pois entendem que a aprovação pelo Congresso Nacional da Medida Provisória 532 abrindo o capital da estatal para a iniciativa privada, nada mais é do que a privatização do setor, o que poderá acarretar em prejuízos tanto para os funcionários, como para a população que precisa dos serviços da empresa.
Imagem: José Maria Barros/GP1Greve atinge agência dos Correios em Picos
Segundo Pedro Borges, vários são os motivos para a paralisação das atividades, a começar pela falta de estrutura da agência de Picos, principalmente o número reduzido de funcionários, o que sobrecarrega de serviço os trabalhadores que estão acumulando função, como os carteiros que exercem atividades que não atribuições deles.
Imagem: José Maria Barros/GP1Pedro Borges denuncia falta de estrutura na agência de Picos
“Além disso, temos perdas salariais acumuladas ao longo dos anos e agora reivindicamos 24% de reajuste e a empresa está oferecendo 6.87%, bem abaixo da realidade. Por isso, decidimos em assembleia entrar em greve e a adesão é de cerca de 90% em todo o estado e mais de 80% aqui em Picos”, informa o servidor Pedro Borges, acrescentando que está trabalhando somente o efetivo determinado por lei.
O servidor garantiu ainda que só retornam ao trabalho quando as reivindicações da categoria forem atendidas ou então por determinação judicial. “Tudo o que conseguimos foi através de greve. Se deixarmos por conta da empresa ela continuará nos massacrando e pagaria apenas um salário mínimo”, alfinetou, justificando a adesão ao movimento.
Quanto às represálias aos que participam da greve, Pedro Borges disse que, geralmente, elas acontecem com maior intensidade quando retornam ao trabalho e existem as perseguições. No entanto, ele argumenta que contam com o sindicato para fazer a defesa dos trabalhadores, inclusive, com um departamento jurídico atuante, por isso vão continuar de cabeça erguida nesse movimento.
Imagem: José Maria Barros/GP1Trabalhadores estão acampados na Praça Josino Ferreira
Prejuízos
Paulo Borges reconhece que a população sente os efeitos da paralisação por não ter quem faça a entrega das encomendas e das correspondências. “Mas não fazemos greve pensando em prejudicar a população e sim para reivindicar melhorias salariais e, assim possamos trabalhar satisfeitos e até atender os clientes com maior presteza. Com baixos salários não é possível fazer isso”, adverte.
Privatização
Os trabalhadores também entraram no movimento para barrar a privatização dos Correios, pois entendem que a aprovação pelo Congresso Nacional da Medida Provisória 532 abrindo o capital da estatal para a iniciativa privada, nada mais é do que a privatização do setor, o que poderá acarretar em prejuízos tanto para os funcionários, como para a população que precisa dos serviços da empresa.
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