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Piauí

Câmara de Enfrentamento ao Crack debate rede de proteção a mulheres

Participam da oficina representantes de secretarias e entidades que atuam em áreas estratégicas para a política de combate às drogas no Piauí.

  A Câmara de Enfrentamento ao Crack inicia uma parceria com a associação paulista Lua Nova, organização não-governamental que atua no apoio a mulheres em situação de risco social.  Representantes da entidade e da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) chegam a Teresina para ministrar uma oficina nesta terça-feira (2), a partir das 9h, no auditório da Escola Fazendária. O evento segue durante todo o dia.

Participam da oficina representantes de secretarias e entidades que atuam em áreas estratégicas para a política de combate às drogas no Piauí. “Foram convidados para a oficina representantes de órgãos da Saúde, Educação, Juventude, Cultura, Desportos e Segurança Pública, que são consideradas estratégicas dentro do plano de combate às drogas que estamos concluindo”, explica Zita Vilar, secretária executiva da Câmara de Enfrentamento ao Crack.

No evento, os integrantes da Associação Lua Nova farão uma exposição sobre as estratégias para construção de uma rede integrada de proteção social à população vulnerável às drogas, com enfoque no público feminino. A entidade tem atuação destacada no acompanhamento de mulheres em situação de risco, trabalhando no acolhimento, recuperação e reinserção social, e vem realizando uma série de oficinas de disseminação de sua metodologia em outros municípios do Brasil, como Manaus, Brasília, Maceió e Fortaleza, através de um projeto realizado em parceria com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos.


“O Piauí não integrava o roteiro das oficinas da Lua Nova, mas nós buscamos este contato e conseguimos esta inclusão no roteiro. A ideia é que o encontro informe os representantes dos diferentes órgãos sobre as estratégias para promover uma maior integração nas ações relacionadas ao combate às drogas”, esclarece Zita Vilar. Segundo a secretária da Câmara de Enfrentamento ao Crack, as entidades piauienses têm várias ações voltadas ao combate ao vício e acompanhamento dos dependentes, mas muitas destas iniciativas ainda são isoladas. “Queremos possibilitar um trabalho integrado entre os vários entes. Esta sempre foi a proposta da Câmara de Enfrentamento ao Crack e, com as oficinas, poderemos seguir uma metodologia já testada e aprovada em outras cidades do Brasil”, esclarece Zita.

O objetivo é desenvolver projetos focados, principalmente, na proteção às mulheres em situação de risco, vitimadas pelo vício em drogas. “Não temos muitos projetos voltados para esse público em específico. Mas as experiências compartilhadas na oficina também servirão de base para elaboração de outros projetos, voltados para outros públicos”, conclui Zita.

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