Gil Sobreira
Wanessa Gommes
Na última quinta-feira (19) o Portal GP1 publicou matéria em que denuncia que o plano de saúde Meplan, do mesmo grupo da Medimagem, foi multado no valor de R$ 48 mil reais pela ANS (Agência Nacional de Saúde).
Após a publicação, a reportagem do GP1 recebeu uma denúncia de uma ex-usuária do Medplan. “Já fui vítima desse tipo de mau caratismo dessa empresa que NÃO está presente quando você mais precisa", disse a denunciante.
Patrícia Matos Soares relatou a nossa reportagem os problemas enfrentados por ela e seu marido na hora de autorização de procedimentos médicos.
A ex-usuária disse que em 2007, o seu marido necessitou fazer uma cirurgia, e o plano alegou que não havia previsão para cobertura daquele procedimento médico. Ciente dos seus direitos, procurou a ANS e a cirurgia foi feita.
Patrícia era usuária do plano empresarial e sempre que precisava autorizar exames, até mesmo exames de rotina, era sempre um problema. Pois, os exames sempre eram negados e Patrícia recorria à ANS e posteriormente seus exames vinham a ser autorizados. “Eu e meu marido solicitávamos exames através de médicos e a referida empresa negava (sem nenhuma justificativa oral ou escrita), mas nós sempre denunciávamos na ANS que cobrava e a empresa de saúde autorizava posteriormente os exames, sendo que para todos os procedimentos as carências já estavam todas cumpridas”, disse Patrícia.
Patrícia contou também que chegou a procurar o proprietário do plano, Dr° José Cerqueira Dantas, pois pensava que eram as funcionárias que não queriam liberar os procedimentos. “Procurei o proprietário do Plano de saúde um dia pela manhã, no primeiro momento ele me tratou super bem, depois ele ficou indignado comigo ao saber que eu era eu a pessoa que o denunciava constantemente junto à ANS e a resposta dele foi me mandar ser cliente do outro plano de saúde grande daqui de Teresina, já que eu não estava satisfeita com o dele”, disse Patrícia.
No mesmo dia em que Patrícia falou com Cerqueira, às 14 horas a empresa em que o marido dela trabalhava recebeu a visita de uma funcionária do Medplan para cancelar o plano de saúde de todos os funcionários. “Mas, o plano não foi cancelado por que a empresa decidiu ficar com o Medplan, a solução foi pagar outro plano para o meu marido e os outros funcionários ficaram com o Meplan”.
“Na época não processamos judicialmente, pois a empresa de saúde não deixa provas da negativa, simplesmente diz ‘não’ na cara do cliente, mas não fornece nenhum papel escrito e, no nosso caso, ao denunciarmos na ANS a empresa de saúde nos ligava e autorizava o que antes havia sido negado. É o famoso ‘se colar, colou’”. Explicou a denunciante.
Patricia Matos aconselha a todos usuários de planos de saúde, a utilizar os serviços da agencia reguladora e ter o numero do telefone da ANS – 0800 7019656, “pois é a única forma de valer os seus direitos. “
O outro lado
A reportagem do GP1 conversou com o José Cerqueira Dantas pelo telefone.
“Nosso plano tem cerca de 72 mil clientes e cada um pode ter uma versão diferente dos fatos. É muito fácil a pessoa chegar e dizer que a empresa tal a tratou assim. Nossa nota na ANS é 9,2”, disse o proprietário.
“A pessoa pode não ter procedimentos autorizados por questões de atraso no pagamento ou de carência não cumprida, como é que a pessoa não paga o plano e vai querer utilizá-lo?” questionou.
Sobre o caso específico de Patrícia, Dantas pediu que nossa reportagem enviasse a ele, por email, questionamentos feitos por ela, para que ele pudesse analisar o caso e nos mandar uma resposta, mas até agora não recebemos o retorno.
Após a publicação, a reportagem do GP1 recebeu uma denúncia de uma ex-usuária do Medplan. “Já fui vítima desse tipo de mau caratismo dessa empresa que NÃO está presente quando você mais precisa", disse a denunciante.
Patrícia Matos Soares relatou a nossa reportagem os problemas enfrentados por ela e seu marido na hora de autorização de procedimentos médicos.
A ex-usuária disse que em 2007, o seu marido necessitou fazer uma cirurgia, e o plano alegou que não havia previsão para cobertura daquele procedimento médico. Ciente dos seus direitos, procurou a ANS e a cirurgia foi feita.
Patrícia era usuária do plano empresarial e sempre que precisava autorizar exames, até mesmo exames de rotina, era sempre um problema. Pois, os exames sempre eram negados e Patrícia recorria à ANS e posteriormente seus exames vinham a ser autorizados. “Eu e meu marido solicitávamos exames através de médicos e a referida empresa negava (sem nenhuma justificativa oral ou escrita), mas nós sempre denunciávamos na ANS que cobrava e a empresa de saúde autorizava posteriormente os exames, sendo que para todos os procedimentos as carências já estavam todas cumpridas”, disse Patrícia.
Patrícia contou também que chegou a procurar o proprietário do plano, Dr° José Cerqueira Dantas, pois pensava que eram as funcionárias que não queriam liberar os procedimentos. “Procurei o proprietário do Plano de saúde um dia pela manhã, no primeiro momento ele me tratou super bem, depois ele ficou indignado comigo ao saber que eu era eu a pessoa que o denunciava constantemente junto à ANS e a resposta dele foi me mandar ser cliente do outro plano de saúde grande daqui de Teresina, já que eu não estava satisfeita com o dele”, disse Patrícia.
No mesmo dia em que Patrícia falou com Cerqueira, às 14 horas a empresa em que o marido dela trabalhava recebeu a visita de uma funcionária do Medplan para cancelar o plano de saúde de todos os funcionários. “Mas, o plano não foi cancelado por que a empresa decidiu ficar com o Medplan, a solução foi pagar outro plano para o meu marido e os outros funcionários ficaram com o Meplan”.
“Na época não processamos judicialmente, pois a empresa de saúde não deixa provas da negativa, simplesmente diz ‘não’ na cara do cliente, mas não fornece nenhum papel escrito e, no nosso caso, ao denunciarmos na ANS a empresa de saúde nos ligava e autorizava o que antes havia sido negado. É o famoso ‘se colar, colou’”. Explicou a denunciante.
Patricia Matos aconselha a todos usuários de planos de saúde, a utilizar os serviços da agencia reguladora e ter o numero do telefone da ANS – 0800 7019656, “pois é a única forma de valer os seus direitos. “
O outro lado
A reportagem do GP1 conversou com o José Cerqueira Dantas pelo telefone.
“Nosso plano tem cerca de 72 mil clientes e cada um pode ter uma versão diferente dos fatos. É muito fácil a pessoa chegar e dizer que a empresa tal a tratou assim. Nossa nota na ANS é 9,2”, disse o proprietário.
“A pessoa pode não ter procedimentos autorizados por questões de atraso no pagamento ou de carência não cumprida, como é que a pessoa não paga o plano e vai querer utilizá-lo?” questionou.
Sobre o caso específico de Patrícia, Dantas pediu que nossa reportagem enviasse a ele, por email, questionamentos feitos por ela, para que ele pudesse analisar o caso e nos mandar uma resposta, mas até agora não recebemos o retorno.
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