A violência que campeia na cidade de Picos tem assustado a população e ontem, 17 de maio, mais um crime com características de pistolagem foi registrado neste município. O arrombador e ex-presidiário Edgar da Silva Rocha, vulgo Coelho, de 23 anos, foi assassinado com sete tiros de pistola calibre 380 por volta das 19h30. O fato ocorreu no cruzamento das ruas Casimiro de Abreu com Luís Nunes, no bairro São José, a cerca de 50 metros da Igreja católica.
Os dois executores do crime fugiram em seguida em alta velocidade pela avenida Deputado Sá Urtiga e até o início da tarde desta quarta-feira, 18, não tinham sido localizados pela polícia. O corpo do ex-presidiário Coelho ficou estendido na rua por mais de uma hora, até ser resgatado e levado para o Necrotério do Hospital Regional Justino Luz. A notícia sobre o crime se espalhou rapidamente pela cidade e centenas de curiosos foram até o local para ver a cena.
No momento do crime, o proprietário do bar onde Coelho se encontrava bebendo, identificado como Aquiles Manoel Rodrigues, foi atingido com um disparo no estômago. Socorrido, foi levado ao Pronto Socorro do Hospital Regional Justino Luz e em seguida transferido para uma unidade de saúde particular, o Hospital Memorial do Carmo, onde permanece internado em estado grave. Este foi o quinto crime com características de pistolagem registrado na cidade de Picos nos últimos meses e até o momento a polícia não conseguiu desvendar nenhum deles.
Por conta das denúncias formuladas pelo Ministério Público Estadual, os policiais militares foram presos e o então major Wagner Torres foi exonerado do cargo de comandante do 4º BPM. Depois, ele e seus subordinados foram condenados pelo juiz Geneci Benevides Ribeiro a alguns anos de cadeira, recorreram ao Tribunal de Justiça do Estado, que numa votação apertada, dois votos a favor e 1 contra, absolveu na manhã do dia 31 de maio de 2010, os acusados das denúncias de prática de tortura. Como prêmio, Wagner Torres foi promovido a tenente-coronel e ainda ganhou o posto de subcomandante do Comando de Policiamento do Interior.
Imagem: Divulgação/GP1Arrombador Coelho em uma das várias vezes em que foi preso
Segundo informações da polícia, Coelho estava tomando cerveja em um bar acompanhado de um amigo, quando dois homens chegaram em uma motocicleta modelo Fan, de cor preta. O carona desceu da moto, entrou no estabelecimento e começou a disparar em direção à vítima, que, mesmo ferida, ainda correu pela rua Luís Nunes, mas foi alcançada e executada com sete tiros, sendo três nas costas, três nos braços e um na cabeça.Os dois executores do crime fugiram em seguida em alta velocidade pela avenida Deputado Sá Urtiga e até o início da tarde desta quarta-feira, 18, não tinham sido localizados pela polícia. O corpo do ex-presidiário Coelho ficou estendido na rua por mais de uma hora, até ser resgatado e levado para o Necrotério do Hospital Regional Justino Luz. A notícia sobre o crime se espalhou rapidamente pela cidade e centenas de curiosos foram até o local para ver a cena.
No momento do crime, o proprietário do bar onde Coelho se encontrava bebendo, identificado como Aquiles Manoel Rodrigues, foi atingido com um disparo no estômago. Socorrido, foi levado ao Pronto Socorro do Hospital Regional Justino Luz e em seguida transferido para uma unidade de saúde particular, o Hospital Memorial do Carmo, onde permanece internado em estado grave. Este foi o quinto crime com características de pistolagem registrado na cidade de Picos nos últimos meses e até o momento a polícia não conseguiu desvendar nenhum deles.
Imagem: DivulgaçãoCoelho foi executado com sete tiros de pistola 380
Edgar da Silva Rocha, o Coelho, era acusado de vários arrombamentos a residências e estabelecimentos comercias, porém, ficou mais conhecido da população em outubro de 2008, quando, através de sua mãe, denunciou o então comandante do 4º Batalhão Policial Militar, tenente-coronel Wagner Torres e outros quatro policiais militares, de prática de tortura dentro daquele comando.Por conta das denúncias formuladas pelo Ministério Público Estadual, os policiais militares foram presos e o então major Wagner Torres foi exonerado do cargo de comandante do 4º BPM. Depois, ele e seus subordinados foram condenados pelo juiz Geneci Benevides Ribeiro a alguns anos de cadeira, recorreram ao Tribunal de Justiça do Estado, que numa votação apertada, dois votos a favor e 1 contra, absolveu na manhã do dia 31 de maio de 2010, os acusados das denúncias de prática de tortura. Como prêmio, Wagner Torres foi promovido a tenente-coronel e ainda ganhou o posto de subcomandante do Comando de Policiamento do Interior.
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