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Diocese de Picos promove mesa redonda para lançar a Campanha da Fraternidade 2011

Lançamento da Campanha da Fraternidade em Picos foi realizado na tarde deste sábado, 12 de março, no Centro de Treinamento Diocesano.

Com a realização de uma mesa redonda que debateu as mudanças climáticas que estão acontecendo no mundo, seguido de celebração da missa, a Diocese de Picos lançou na tarde deste sábado, 12 de março, no auditório Dom Hélder Câmara do Centro de Treinamento Diocesano, a Campanha da Fraternidade 2011, que tem como tema: Fraternidade e a Vida no Planeta e lema: "A Criação Geme em Dores de parto" (Rm 8,22).

A mesa redonda foi coordenada pelo padre Flávio de Sousa Santiago, pároco da Paróquia de São Francisco de Assis, no bairro Junco, e contou com a participação do bispo diocesano de Picos, dom Plínio José Luz da Silva; agrônomo Antonio José, a professora e geógrafa Gláucia Lopes Araújo e o pedagogo e geógrafo José Antonio.
Imagem: José Maria Barros / GP1Platéia participa da mesa redonda fazendo perguntas(Imagem:José Maria Barros / GP1)Platéia participa da mesa redonda fazendo perguntas
Anteriormente, a Campanha da Fraternidade em Picos era lançada na quarta-feira de cinzas, à tarde, geralmente com uma caminhada pelas ruas da cidade até um local amplo, como as quadras esportivas do Instituto Monsenho Hipólito ou do Colégio Santa Rita. Entretanto, segundo dom Plínio José, esse ano a equipe de campanha se reuniu e resolveu fazer algo diferente, como um debate sobre o tema e assim foi feito.

Apesar de esperar uma participação mais expressiva do povo, dom Plínio disse que ficou satisfeito, pois uma boa representação da comunidade picoense esteve presente à abertura da Campanha da Fraternidade deste ano. Também marcaram presença os padres José Walmir de Lima, pároco da Paróquia de São José Operário; Antônio Cristo de Oliveira, de Patos do Piauí e Gregório Leal Lustosa, pároco da Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios.
Imagem: José Maria Barros / GP1Padre Flávio Santiago, em pé, coordenou o debate(Imagem:José Maria Barros / GP1)Padre Flávio Santiago, em pé, coordenou o debate
Após a mesa redonda, aconteceu a celebração da missa, presidida pelo bispo dom Plínio José Luz da Silva, que na homilia voltou a falar sobre a necessidade das pessoas tomarem consciência da importância da preservação da natureza, começando com pequenas coisas, exemplos simples de civilidade como a redução do consumo, economia da água e destino correto do lixo.

“A Igreja, através da CNBB e todas as dioceses do país, quer exatamente incentivar as pessoas para uma conscientização sobre a gravidade do aquecimento global e as mudanças climáticas. Deseja despertar nas pessoas o interesse de participar de debates, de conversar sobre esse assunto como uma preocupação pessoal ou de comunidade”, destacou dom Plínio, alertando que é necessário uma ação conjunta para reverter essa situação, que é preocupante.
Imagem: José Maria Barros / GP1Dom Plínio José presidiu a celebração da missa(Imagem:José Maria Barros / GP1)Dom Plínio José presidiu a celebração da missa
Já o coordenador da mesa redonda, padre Flávio de Sousa Santiago, disse que o tema do debate retomou as discussões da Campanha da Fraternidade deste ano, que é sobre as mudanças climáticas que estão acontecendo no planeta. “Então, nessa mesa redonda, falamos de mudança climática, de efeito estufa, aquecimento global, dificuldades com a natureza, e ao mesmo tempo, quisemos aplicar essa discussão à realidade local. Falamos do lixão, de agrotóxicos e do assoreamento do rio Guaribas”, lembrou.

Segundo o padre Flávio Santiago, o debate foi para trazer a discussão da Campanha da Fraternidade, mas aplicada a realidade local e para ele, o resultado foi proveitoso, porque o tema é envolvente e as pessoas estão convictas de que esses acontecimentos da natureza não ocorrem somente em outros países, mas também aqui perto de nós.
Imagem: José Maria Barros / GP1Agrônomo Antonio José fala sobre os efeitos.do aquecimento global(Imagem:José Maria Barros / GP1)Agrônomo Antonio José fala sobre os efeitos.do aquecimento global
“Quando eu era pequeno, olhava para o rio Guaribas aqui em Picos e via um tapete de plantação de alho e agora dar dó ver um esgoto a céu aberto. Então, o tema é cativante e toca a todos nós”, exemplificou o padre Flávio Santiago.
Imagem: José Maria Barros / GP1Público acompanha atentamente o debate(Imagem:José Maria Barros / GP1)Público acompanha atentamente o debate

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