A inflação em Teresina registrou, durante o mês de fevereiro de 2011, crescimento médio de 0,39%, isto comparado ao mês de janeiro de 2011. Gastos com loterias foram um dos responsáveis pelo aumento.
Com esse crescimento, a inflação acumulada durante os dois primeiros meses do ano é de 1,31% e, nos últimos 12 meses (março/10 a fevereiro/11), apresentou alta de 5,89%. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (11), pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), no relatório do Índice de Preços ao Consumidor (IPC - Custo de Vida), na cidade de Teresina.
De acordo com o presidente da Fundação Cepro, Raimundo Filho, ao analisar-se a inflação do teresinense, ocorrida durante o mês de fevereiro de 2011, constata-se que a pressão pelo aumento de 0,39% localizou-se nos itens correspondentes aos grupos de Serviços Pessoais e Vestuário, que cresceram 2,15% e 0,57%, respectivamente.
“Os Serviços Pessoais, que fizeram aumentar a inflação em janeiro deste ano, foram também um dos principais responsáveis pela inflação em fevereiro. Neste grupo, o item Material Escolar, cujas compras persistiram no segundo mês do ano, novamente concorreu para a inflação na margem de 6,60%”, explica Raimundo Filho.
O item que liderou a inflação no grupo Serviços Pessoais, contudo, foi Despesas com Jogos (loterias), na casa dos 39,87%, seguidos por livros de 1º e 2º graus, 6,60%; revistas, 3,74%; e cigarros, 3,05%. Já no grupo Vestuário as majorações mais expressivas foram registradas nos seguintes produtos: saia, 3,35%; blusas, 1,92%; meias, 1,79%; bermudas e shorts, 1,42%; e calça comprida para homem, 1,22%.
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Saúde e Cuidados Pessoais, 0,14%; Habitação, 0,09%; Alimentação, -0,04%; Artigos de Residência, -0,09%; e Transportes, (-0,10%). Segundo o técnico de Estatísticas e Informação da Cepro, Elias Alves Barbosa, a diminuição no setor de transportes está diretamente ligada à oscilação no valor do combustível no mês de fevereiro de 2011.
Cesta básica
A cesta de produtos básicos, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo (em fevereiro, R$ 540,00), custou ao teresinense, ao longo do mês de maio deste ano, a importância de R$ 203,03, o que representou uma queda de 0,41% em relação ao mês anterior. O valor da Cesta Básica comprometeu, portanto, 37,25% de seu valor absoluto.
A queda no custo da cesta básica do trabalhador está diretamente ligada às deflações registradas nos seguintes produtos: feijão, -6,54%; farinha de mandioca, -2,79%; carne bovina, -2,76%; pão francês, -1,81%; e arroz, -1,26%.
Com esse crescimento, a inflação acumulada durante os dois primeiros meses do ano é de 1,31% e, nos últimos 12 meses (março/10 a fevereiro/11), apresentou alta de 5,89%. Os dados foram divulgados, nesta sexta-feira (11), pela Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), no relatório do Índice de Preços ao Consumidor (IPC - Custo de Vida), na cidade de Teresina.
De acordo com o presidente da Fundação Cepro, Raimundo Filho, ao analisar-se a inflação do teresinense, ocorrida durante o mês de fevereiro de 2011, constata-se que a pressão pelo aumento de 0,39% localizou-se nos itens correspondentes aos grupos de Serviços Pessoais e Vestuário, que cresceram 2,15% e 0,57%, respectivamente.
“Os Serviços Pessoais, que fizeram aumentar a inflação em janeiro deste ano, foram também um dos principais responsáveis pela inflação em fevereiro. Neste grupo, o item Material Escolar, cujas compras persistiram no segundo mês do ano, novamente concorreu para a inflação na margem de 6,60%”, explica Raimundo Filho.
O item que liderou a inflação no grupo Serviços Pessoais, contudo, foi Despesas com Jogos (loterias), na casa dos 39,87%, seguidos por livros de 1º e 2º graus, 6,60%; revistas, 3,74%; e cigarros, 3,05%. Já no grupo Vestuário as majorações mais expressivas foram registradas nos seguintes produtos: saia, 3,35%; blusas, 1,92%; meias, 1,79%; bermudas e shorts, 1,42%; e calça comprida para homem, 1,22%.
Os demais grupos apresentaram as seguintes variações: Saúde e Cuidados Pessoais, 0,14%; Habitação, 0,09%; Alimentação, -0,04%; Artigos de Residência, -0,09%; e Transportes, (-0,10%). Segundo o técnico de Estatísticas e Informação da Cepro, Elias Alves Barbosa, a diminuição no setor de transportes está diretamente ligada à oscilação no valor do combustível no mês de fevereiro de 2011.
Cesta básica
A cesta de produtos básicos, considerada o principal elemento de avaliação do poder de compra do salário mínimo (em fevereiro, R$ 540,00), custou ao teresinense, ao longo do mês de maio deste ano, a importância de R$ 203,03, o que representou uma queda de 0,41% em relação ao mês anterior. O valor da Cesta Básica comprometeu, portanto, 37,25% de seu valor absoluto.
A queda no custo da cesta básica do trabalhador está diretamente ligada às deflações registradas nos seguintes produtos: feijão, -6,54%; farinha de mandioca, -2,79%; carne bovina, -2,76%; pão francês, -1,81%; e arroz, -1,26%.
Imagem: ReproduçãoTABELA I
Imagem: ReproduçãoTabela IV
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