O delegado Paulo Nogueira, da Comissão Investigadora do Crime Organizado (CICO), rebateu as teses dos promotores de Justiça Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha que afirmaram que a universitária Fernanda Lages teria um vídeo comprometedor que ameaçaria pessoas poderosas. O delegado disse que os promotores estão manchando o nome de Fernanda e que ela não teria o perfil que eles dizem ter.
Em entrevista a um programa de televisão local, o delegado Paulo Nogueira criticou a posição dos promotores no caso e disse que eles não conhecem realmente os autos.
“Os promotores não conhecem o caso, nem a fundo e nem a raso. Disseram que iriam se aprofundar no caso, mas nem mesmo leram os vários depoimentos que colhemos. Eles ficam indo para programas de televisão e soltando informações soltas que a polícia não tem. Qualquer pessoa que levar uma tese para o Eliardo, daqui a pouco é considerada verdade. O trabalho dos promotores, desde que estão no caso é estarem na TV, o meu é trabalhar para solucionar o caso. Por causa das declarações deles, tenho que interromper o meu trabalho, para dar entrevistas porque os promotores soltam informações que a polícia não tem.”, afirmou Paulo Nogueira.
O delegado disse que as teses dos promotores sobre queima de arquivo, da prostituição internacional, do vídeo que ela estaria usando para extorquir alguém e a participação em bacanais, não fazem parte do perfil de Fernanda Lages.
“Se os promotores têm essas informações, que repassem para a gente. Porque essas são teses do Ministério Público. Nós trabalhamos com várias teses, porque seria irresponsabilidade descartar qualquer uma, até mesmo a do suicídio”, disse o delegado da CICO.
O delegado disse que não guarda mágoa dos promotores e que a CICO está a disposição para atendê-los. Paulo Nogueira informou que toda a Comissão está parada, trabalhando somente no caso da universitária. “A população pode ter certeza é que estamos trabalhando para solucionar o mais rápido possível o que aconteceu”, afirmou Paulo Nogueira.
Vigias vão prestar novo depoimento
O delegado confirmou que semana que vem a polícia vai ouvir novamente os vigias e alguns operários da obra para esclarecer uma mudança no depoimento do vigia identificado como Miguel.
De acordo com o delegado, o vigia Miguel, em seu primeiro depoimento realizado no 5° DP, afirmou que ao chegar na obra, perguntou ao vigia Domingos Ferreira de quem era o carro que estava no lado de fora da obra. Domingos teria dito que era de ‘uma pessoa’ que teria entrado na obra. No seu segundo depoimento na CICO, Miguel disse ter ouvido ‘um pessoal’.
O delegado realizará na próxima semana, uma acareação para saber o que Domingos teria dito para os outros funcionários da obra.
Sobre a desfiliação ao PMDB
O delegado afirmou ter estranhado os promotores comentarem somente agora sobre sua desfiliação ao PMDB, quando teria comentado há mais de 10 dias para os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci sobre o assunto. Paulo Nogueira disse que não considera isso um problema e que seu trabalho não será afetado.
Em entrevista a um programa de televisão local, o delegado Paulo Nogueira criticou a posição dos promotores no caso e disse que eles não conhecem realmente os autos.
“Os promotores não conhecem o caso, nem a fundo e nem a raso. Disseram que iriam se aprofundar no caso, mas nem mesmo leram os vários depoimentos que colhemos. Eles ficam indo para programas de televisão e soltando informações soltas que a polícia não tem. Qualquer pessoa que levar uma tese para o Eliardo, daqui a pouco é considerada verdade. O trabalho dos promotores, desde que estão no caso é estarem na TV, o meu é trabalhar para solucionar o caso. Por causa das declarações deles, tenho que interromper o meu trabalho, para dar entrevistas porque os promotores soltam informações que a polícia não tem.”, afirmou Paulo Nogueira.
O delegado disse que as teses dos promotores sobre queima de arquivo, da prostituição internacional, do vídeo que ela estaria usando para extorquir alguém e a participação em bacanais, não fazem parte do perfil de Fernanda Lages.
“Se os promotores têm essas informações, que repassem para a gente. Porque essas são teses do Ministério Público. Nós trabalhamos com várias teses, porque seria irresponsabilidade descartar qualquer uma, até mesmo a do suicídio”, disse o delegado da CICO.
O delegado disse que não guarda mágoa dos promotores e que a CICO está a disposição para atendê-los. Paulo Nogueira informou que toda a Comissão está parada, trabalhando somente no caso da universitária. “A população pode ter certeza é que estamos trabalhando para solucionar o mais rápido possível o que aconteceu”, afirmou Paulo Nogueira.
Vigias vão prestar novo depoimento
O delegado confirmou que semana que vem a polícia vai ouvir novamente os vigias e alguns operários da obra para esclarecer uma mudança no depoimento do vigia identificado como Miguel.
De acordo com o delegado, o vigia Miguel, em seu primeiro depoimento realizado no 5° DP, afirmou que ao chegar na obra, perguntou ao vigia Domingos Ferreira de quem era o carro que estava no lado de fora da obra. Domingos teria dito que era de ‘uma pessoa’ que teria entrado na obra. No seu segundo depoimento na CICO, Miguel disse ter ouvido ‘um pessoal’.
O delegado realizará na próxima semana, uma acareação para saber o que Domingos teria dito para os outros funcionários da obra.
Sobre a desfiliação ao PMDB
O delegado afirmou ter estranhado os promotores comentarem somente agora sobre sua desfiliação ao PMDB, quando teria comentado há mais de 10 dias para os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci sobre o assunto. Paulo Nogueira disse que não considera isso um problema e que seu trabalho não será afetado.
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