Bárbara Rodrigues
Em entrevista a programas locais, o promotor Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha que trabalham no caso da estudante Fernanda Lages, confirmaram a existência de um vídeo no netbook da universitária que conteria informações sobre uma pessoa muito poderosa do Piauí. Ele também disse que o caderno de Fernanda com dados importantes sumiu.
De acordo com o promotor de Justiça Eliardo Cabral, uma professora de Fernanda teria informado que um caderno da universitária conteria informações importantes para esclarecer o caso. De acordo com o promotor, Fernanda poderia ter deixado o caderno no seu carro ou entregado para alguma pessoa. “O que se sabe é que esse caderno sumiu e até agora não sabemos onde foi parar ou com quem está”, afirmou o promotor.
Eliardo Cabral também disse que um vídeo comprometedor no netbook de Fernanda foi apagado e técnicos especializados estão fazendo o possível para conseguir restaurá-lo. Questionado se o vídeo teria imagens de uma orgia, o promotor mandou um recado. “Não tivemos acesso ao vídeo, mas para aqueles que acham que não sei das coisas, vou dizer que envolve uma pessoa poderosa de uma cidade do interior que em um bacabal enfiou uma garrafa na vagina de uma mulher. Viu como eu sei das coisas”, disse Eliardo Cabral.
O promotor Eliardo ainda afirmou que os laudos apontam para a presença de duas pessoas na cena do crime. Em um dos laudos, teria apontado a mesma pessoa na escada e na mureta de onde Fernanda caiu. “Agora estamos colhendo DNA de várias pessoas para enviar a João Pessoa para saber se bate com os resultados encontrados na obra. Mas já sabemos que aponta para a presença de dois homens que teriam lançado a Fernanda do alto do prédio”, afirmou o promotor
Críticas a policia civil
O promotor de justiça Ubiraci Rocha disse que a polícia civil vem tentando barrar as teses dos promotores. “Todas as teses do Ministério Público estão sendo obstruídas pela polícia civil. Nós, por exemplo, achamos que o vigia está mentindo, mas eles acreditam na versão dele. Chegou a um ponto que estão desqualificando uma prova produzida”, afirmou Ubiraci Rocha.
O promotor Eliardo levantou várias questões, como o fato de a polícia não ter levando em consideração o depoimento de duas amigas de Fernanda e afirmou que a polícia civil não tem condição de concluir o trabalho, já que o caso envolveria pessoas poderosas. “Não estamos querendo desrespeitar a polícia civil, mas o caso está encaminhado para uma pessoa que a polícia civil não tem condição de trabalhar”, afirmou Eliardo Cabral.
O promotor Ubiraci disse que se a polícia apontar para o suicídio, eles prometem fazer um movimento de repúdio.
Polícia Civil rebate as críticas
O delegado James Guerra afirmou que desconhece a existência do vídeo e disse que estão acontecendo muitas declarações na imprensa. “Quero que provem quem ouviu algum delegado falando que defende alguma tese, nós trabalhamos com os dados dos laudos, não vamos perder o foco e a mesma disposição que os promotores têm para solucionar o caso, a polícia civil também tem.”, finalizou o delegado.
De acordo com o promotor de Justiça Eliardo Cabral, uma professora de Fernanda teria informado que um caderno da universitária conteria informações importantes para esclarecer o caso. De acordo com o promotor, Fernanda poderia ter deixado o caderno no seu carro ou entregado para alguma pessoa. “O que se sabe é que esse caderno sumiu e até agora não sabemos onde foi parar ou com quem está”, afirmou o promotor.
Imagem: Manuela Coelho / GP1
Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral
Ubiraci Rocha e Eliardo CabralEliardo Cabral também disse que um vídeo comprometedor no netbook de Fernanda foi apagado e técnicos especializados estão fazendo o possível para conseguir restaurá-lo. Questionado se o vídeo teria imagens de uma orgia, o promotor mandou um recado. “Não tivemos acesso ao vídeo, mas para aqueles que acham que não sei das coisas, vou dizer que envolve uma pessoa poderosa de uma cidade do interior que em um bacabal enfiou uma garrafa na vagina de uma mulher. Viu como eu sei das coisas”, disse Eliardo Cabral.
O promotor Eliardo ainda afirmou que os laudos apontam para a presença de duas pessoas na cena do crime. Em um dos laudos, teria apontado a mesma pessoa na escada e na mureta de onde Fernanda caiu. “Agora estamos colhendo DNA de várias pessoas para enviar a João Pessoa para saber se bate com os resultados encontrados na obra. Mas já sabemos que aponta para a presença de dois homens que teriam lançado a Fernanda do alto do prédio”, afirmou o promotor
Críticas a policia civil
O promotor de justiça Ubiraci Rocha disse que a polícia civil vem tentando barrar as teses dos promotores. “Todas as teses do Ministério Público estão sendo obstruídas pela polícia civil. Nós, por exemplo, achamos que o vigia está mentindo, mas eles acreditam na versão dele. Chegou a um ponto que estão desqualificando uma prova produzida”, afirmou Ubiraci Rocha.
O promotor Eliardo levantou várias questões, como o fato de a polícia não ter levando em consideração o depoimento de duas amigas de Fernanda e afirmou que a polícia civil não tem condição de concluir o trabalho, já que o caso envolveria pessoas poderosas. “Não estamos querendo desrespeitar a polícia civil, mas o caso está encaminhado para uma pessoa que a polícia civil não tem condição de trabalhar”, afirmou Eliardo Cabral.
O promotor Ubiraci disse que se a polícia apontar para o suicídio, eles prometem fazer um movimento de repúdio.
Polícia Civil rebate as críticas
O delegado James Guerra afirmou que desconhece a existência do vídeo e disse que estão acontecendo muitas declarações na imprensa. “Quero que provem quem ouviu algum delegado falando que defende alguma tese, nós trabalhamos com os dados dos laudos, não vamos perder o foco e a mesma disposição que os promotores têm para solucionar o caso, a polícia civil também tem.”, finalizou o delegado.
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