Prevista para acontecer na manhã de ontem, 9 de dezembro, no auditório do Fórum “Governador Helvídio Nunes de Barros, a segunda sessão extraordinária do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Picos foi suspensa por falta de defensor público. Com isso, a data do novo julgamento foi adiada para o dia 25 de janeiro de 2011. Na última segunda-feira, uma outra sessão já havia sido adiada pelo mesmo problema e agora somente acontecerá em 27 de janeiro do próximo ano.
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu por volta das 18 horas do dia 23 de setembro de 2005, na estrada carroçável que liga as comunidades de Uberlândia a Chapada dos André, zona rural de Geminiano e causou uma grande comoção entre os moradores do lugar, principalmente pela forma cruel como a vítima foi morta, degolada a golpes de faca.
Na época do fato os dois acusados foram presos e, segundo o promotor Flávio Teixeira de Abreu Júnior, representante do Ministério Público de Picos no Tribunal Popular do Júri, na delegacia eles confessaram o crime, contando com riqueza de detalhes como tudo aconteceu. Tempos depois, em depoimento em juízo, eles negaram tudo.
Sobre o caso, o promotor Flávio Teixeira disse que vai sustentar em plenário a tese de homicídio qualificado para os dois acusados. José Estevam Pereira, que está recolhido à Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos, desde a época do ocorrido, e Valtília Maria da Conceição, que era mulher da vítima, passou um período presa e depois foi liberada. Atualmente ela vive em um Assentamento localizado em Chapada do Agreste, município de Ipiranga do Piauí, juntamente com os três filhos que teve da união com a vítima.
“A notícia que tem nos autos é que Valtília Maria da Conceição, que era mulher da vítima, tinha um caso amoroso com o outro acusado, José Estevam Pereira e eles teriam tramado a morte dele para os dois ficarem juntos”, informou o promotor Flávio Teixeira, adiantando ainda que Inácio foi assassinado em uma emboscada quando se dirigia para casa.
O representante do Ministério Público declara ainda que José Estevam alega em sua defesa que não estava no município de Geminiano na noite do crime, mas há várias pessoas que o viram lá naquela data.
Sobre o romance dos dois acusados o promotor Flávio Teixeira é enfático: “Há nos autos declarações de pessoas de que eles eram amantes, inclusive, o próprio José Estevam, na delegacia e perante o juiz, confirmou que mantinha relações com Valtília”, ressaltou.
Como o defensor público não apareceu para atuar na defesa dos acusados, o juiz Litelton Vieira Oliveira encerrou a sessão e marcou para o próximo dia 25 de janeiro a data do novo julgamento. Valtília, como está em liberdade, retornou para sua casa, enquanto José Estevam, vulgo Zé Pernambuco, deixou o fórum protegido por vários policiais militares e agentes penitenciários para impedir que ele fosse fotografado pela imprensa.
Sobre o adiamento, o promotor Flávio Teixeira explicou que houve um problema grave de desentendimento entre qual defensor público que atuaria no Júri, por conta disso a sessão foi suspensa e remarcada para uma nova data. “A gente fica frustrado por causa do julgamento não acontecer, pois, no nosso entendimento, esse impasse poderia ser superado com um mínimo de boa vontade”, concluiu o promotor Flávio Teixeira.
Imagem: GP1Sentada à esquerda, acusada ouve o juiz presidente do Júri.
Na sessão de ontem, presidida pelo juiz da 4ª Vara da Comarca de Picos Litelton Vieira Oliveira, deveriam ter sido submetidos a julgamento os réus José Estevam Pereira, vulgo Zé Pernambuco e Valtília Maria da Conceição, acusados de assassinarem o trabalhador Inácio Raimundo da Silva, 40 anos, pai de seis filhos, três deles com a acusada Valtília, com quem vivia maritalmente na época em que foi morto.Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu por volta das 18 horas do dia 23 de setembro de 2005, na estrada carroçável que liga as comunidades de Uberlândia a Chapada dos André, zona rural de Geminiano e causou uma grande comoção entre os moradores do lugar, principalmente pela forma cruel como a vítima foi morta, degolada a golpes de faca.
Na época do fato os dois acusados foram presos e, segundo o promotor Flávio Teixeira de Abreu Júnior, representante do Ministério Público de Picos no Tribunal Popular do Júri, na delegacia eles confessaram o crime, contando com riqueza de detalhes como tudo aconteceu. Tempos depois, em depoimento em juízo, eles negaram tudo.
Sobre o caso, o promotor Flávio Teixeira disse que vai sustentar em plenário a tese de homicídio qualificado para os dois acusados. José Estevam Pereira, que está recolhido à Penitenciária Regional “José de Deus Barros”, em Picos, desde a época do ocorrido, e Valtília Maria da Conceição, que era mulher da vítima, passou um período presa e depois foi liberada. Atualmente ela vive em um Assentamento localizado em Chapada do Agreste, município de Ipiranga do Piauí, juntamente com os três filhos que teve da união com a vítima.
“A notícia que tem nos autos é que Valtília Maria da Conceição, que era mulher da vítima, tinha um caso amoroso com o outro acusado, José Estevam Pereira e eles teriam tramado a morte dele para os dois ficarem juntos”, informou o promotor Flávio Teixeira, adiantando ainda que Inácio foi assassinado em uma emboscada quando se dirigia para casa.
O representante do Ministério Público declara ainda que José Estevam alega em sua defesa que não estava no município de Geminiano na noite do crime, mas há várias pessoas que o viram lá naquela data.
Sobre o romance dos dois acusados o promotor Flávio Teixeira é enfático: “Há nos autos declarações de pessoas de que eles eram amantes, inclusive, o próprio José Estevam, na delegacia e perante o juiz, confirmou que mantinha relações com Valtília”, ressaltou.
Como o defensor público não apareceu para atuar na defesa dos acusados, o juiz Litelton Vieira Oliveira encerrou a sessão e marcou para o próximo dia 25 de janeiro a data do novo julgamento. Valtília, como está em liberdade, retornou para sua casa, enquanto José Estevam, vulgo Zé Pernambuco, deixou o fórum protegido por vários policiais militares e agentes penitenciários para impedir que ele fosse fotografado pela imprensa.
Sobre o adiamento, o promotor Flávio Teixeira explicou que houve um problema grave de desentendimento entre qual defensor público que atuaria no Júri, por conta disso a sessão foi suspensa e remarcada para uma nova data. “A gente fica frustrado por causa do julgamento não acontecer, pois, no nosso entendimento, esse impasse poderia ser superado com um mínimo de boa vontade”, concluiu o promotor Flávio Teixeira.
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