Pedro Oliveira
Thais Guimarães
O deputado estadual Rubens Vieira (PT) rebateu o ex-prefeito de Cocal, Nonatinho do Sindicato (PT), que anunciou rompimento com seu grupo político. Em entrevista a jornalistas nesta terça-feira (25), o parlamentar chamou o ex-aliado de “ingrato”.
Rubens Vieira disse que foi pego de surpresa com a atitude de Nonatinho do Sindicato, que alegou “falta de reciprocidade” no grupo político. O deputado rebateu, ressaltando que o ex-prefeito sempre foi bem tratado.
“A gente foi até pego de surpresa, o ex-prefeito tem uma história com a gente, colocamos ele como presidente do sindicato, como vice-prefeito como prefeito e como secretário de Estado, então tem uma história com a gente de muito tempo. Agora, a questão do motivo, tem que perguntar a ele, porque ele era muito bem tratado dentro do nosso grupo”, declarou o parlamentar.
O deputado também afirmou que não tem medo da repercussão do rompimento na sua base em Cocal. “A base lá é toda liderada por mim há muito tempo. Fui prefeito por vários mandatos em Cocal, inclusive o ex-prefeito Nonatinho foi candidato a vereador na época, nem se elegeu vereador, tirou trinta votos”, colocou.
Ainda segundo Rubens Vieira, Nonatinho do Sindicato renunciou ao mandato de prefeito para assumir cargo no Governo do Estado por apresentar grande rejeição, indicando que poderia não ser reeleito.
“Ele renunciou ao mandato na época porque tinha uma rejeição de aproximadamente oitenta por cento da população, então não teria um clima para ser candidato à reeleição, mas isso foi tudo dentro de um acordo”, completou o parlamentar.
“Ingrato”
Por fim, o deputado classificou como ingratidão a atitude do ex-prefeito de Cocal. “Isso é ser ingrato, porque a história política dele toda foi construída por nós, através do nosso grupo político, e de repente ele anuncia um rompimento sem sequer uma comunicação, sem um diálogo, sem uma conversa. Acho que tem que ser, pelo menos, grato, quando você tem todas as benesses de um grupo político, dar pelo menos uma explicação, e isso a gente nunca teve”, concluiu.
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