A diretora-geral do Hospital de Urgência de Teresina (HUT), Aranucha Brito, detalhou nesta quinta-feira (30) que a unidade hospitalar ainda enfrenta sérias dificuldades devido ao desabastecimento de medicamentos e insumos essenciais, uma situação que perdura desde o ano passado. Segundo a diretora, embora a crise persista, há a expectativa de que, a partir de segunda-feira, 3 de fevereiro, o fornecimento de produtos fundamentais para o atendimento à população comece a ser regularizado.
Aranucha explicou que o HUT continua sofrendo com a falta de itens como gases, materiais para curativos, compressas, além de alguns tipos de antibióticos e analgésicos. A diretora destacou que a assistência prestada aos pacientes não foi comprometida, apesar das dificuldades logísticas, e que esforços estão sendo feitos para adquirir os insumos necessários.
“Ainda sofremos com esse desabastecimento, como foi declarado pelo prefeito, que caracteriza a situação como emergencial, para que possamos adquirir os medicamentos e insumos que estão em falta e, assim, oferecer à população o tratamento adequado. A assistência está sendo assegurada, de forma eficiente, que é a missão do HUT. Estamos enfrentando a falta de gases, materiais, compressas e até alguns tipos de antibióticos e medicamentos para dor, mas estamos realizando as aquisições necessárias para garantir que o estoque seja reabastecido e possamos oferecer um atendimento seguro e de qualidade aos usuários”, detalhou a gestora.
A diretora também informou que o processo licitatório regular está em andamento, mas que uma compra emergencial está sendo realizada para minimizar a falta de materiais até a conclusão do procedimento regular. De acordo com Aranucha, a expectativa é de que o processo emergencial seja concluído até esta sexta-feira (30), permitindo que, a partir de segunda-feira, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) tenha acesso a novos fornecedores aptos a entregar os produtos necessários.
“Todos os processos licitatórios estão em andamento, e a compra emergencial visa garantir que tenhamos os medicamentos de maneira mais rápida, enquanto o processo licitatório regular se finaliza. Nossa previsão é que o processo emergencial esteja concluído até amanhã, e, a partir de segunda-feira, já devemos ter a declaração das empresas aptas a fornecer para toda a FMS”, afirmou Aranucha.
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