Carolina Matta
A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), investiga a origem de um vídeo em que um cachorro é submetido a maus-tratos pelo tutor. Após a denúncia formal junto ao órgão, o delegado Willame Moraes Costa instaurou um inquérito policial no dia 6 de dezembro de 2024 para apurar as circunstâncias do ocorrido.
No registro feito pelo tutor do animal, o cachorro aparece com a boca amarrada e com um chinelo na boca. “Todo dia vai ter que comer um chinelo meu, é? Vai passar o dia todinho desse jeito aqui, ‘acocado’ [sic]. Tu vai passar o dia todinho desse jeito aqui para tu deixar de comer meus chinelos e minhas coisas”, diz o homem no vídeo.
As imagens foram divulgadas em um perfil de WhatsApp cujo nome aparece como “Gabriel Tattoo”. Em outra publicação, o autor dos vídeos afirma que vai deixar o animal sem comer. Ou seja, o cachorro estava com a boca amarrada como forma de punição.
Nos primeiros levantamentos sobre o caso, a autoridade policial identificou que o dono do perfil que publicou os vídeos é Jesualdo Braz de Oliveira. Ele é considerado foragido pela Polícia Civil do Maranhão, que investiga seu envolvimento em tentativas de homicídios na cidade de Timon.
Ele também é pai de um adolescente acusado de matar o mototaxista Francisco Célio Pereira, crime ocorrido em 5 de junho de 2024 no Residencial Torquato Neto, zona sul de Teresina. Nessa terça-feira (28), o delegado Weilon Gomes de Araújo, da DPMA, encaminhou solicitação ao Judiciário para que seja estendido o prazo das investigações sobre o caso.
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