Pedro Oliveira
O governador em exercício, Themístocles Filho (MDB), decretou, nesta quinta-feira (16), estado de calamidade pública no município de Picos, em razão das fortes chuvas que afetaram a cidade.
“Ficam acionados, em sua plenitude, os órgãos e entidades da Administração Pública, dentro dos respectivos campos de competência, e os vinculados ao Sistema de Proteção e Defesa Civil do Estado, para a adoção das medidas necessárias à restauração da normalidade”, consta no parágrafo único do Art. 1º do Decreto.
Conforme a redação, o Decreto entrou em vigor ainda nesta quinta-feira e vigorará por um período de 90 dias.
Prefeito de Picos já havia declarado estado de calamidade pública
A nível de gestão municipal, o prefeito de Picos, Dr. Pablo Santos, havia declarado estado de calamidade pública no dia 14 de janeiro. Com o decreto, o gestor também instituiu um gabinete de crise emergencial, composto por órgãos municipais e estaduais, além de contar com o apoio do Exército Brasileiro.
O que é estado de calamidade pública
É uma situação anormal, na qual o poder público reconhece que sua capacidade de ação está comprometida. Reconhecido o cenário, o Governo Federal determina quais medidas de apoio prestará, tais como a liberação extraordinária de recursos, o envio da Defesa Civil Militar, entre outros.
Mortes na enchente
Duas pessoas morreram em Picos em decorrência da enchente. José Marcondes Barros, gerente da agência da Caixa Econômica da cidade, morreu após ser arrastado pela água da forte chuva na madrugada desta terça-feira (14), e Francisco Vicente da Rocha faleceu nesta manhã, após tentar atravessar uma ponte, quando um poste de energia elétrica caiu no local. Ele sofreu uma descarga elétrica ao passar pela área alagada.
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