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Teresina - Piauí

Teresina tem a 2ª melhor qualidade de vida entre capitais do Nordeste, diz estudo

Em Teresina, os bons resultados são atribuídos à distribuição equilibrada dos serviços públicos.

Um estudo inédito aplicou o Índice de Progresso Social (IPS) em todas as cidades brasileiras, revelando um ranking de qualidade de vida dos 5.700 municípios. Teresina, capital do Piauí, destacou-se positivamente entre as capitais do Nordeste, ficando na 2ª posição na região e na 11ª colocação em nível de Brasil, com um IPS de 67,37. Este índice avalia bem-estar com base em dados oficiais, priorizando resultados como maior expectativa de vida e menores taxas de homicídio.

A pesquisa, chamada IPS Brasil, analisou mais de 300 indicadores até chegar a 52 índices, selecionados de órgãos como DataSUS, Conselho Nacional de Justiça, Mapbiomas, Anatel e CadÚnico. A seleção dos dados priorizou qualidade, periodicidade e padronização entre estados. Em Teresina, os bons resultados são atribuídos à distribuição equilibrada dos serviços públicos, mesmo nas áreas mais pobres, o que contribui para uma menor desigualdade social.

“O IPS não tem indicador de renda, mas de certa forma consegue medir desigualdade social. Então cidades mais desiguais são afetadas. Teresina, João Pessoa e Aracaju, por exemplo, são cidades com serviços públicos bem distribuídos, mesmo entre as áreas mais pobres. Já Maceió e Rio são muito desiguais, e pontuaram pior. Quem conhece as praias do Rio e de Maceió não vê de perto os problemas sociais”, explica Beto Veríssimo, coordenador do IPS Brasil.

O IPS é composto por três dimensões: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos para o Bem-estar e Oportunidades, cada uma com quatro componentes. Em segurança, por exemplo, a taxa de homicídios tem maior peso do que a de mortes de jovens. Teresina obteve bom desempenho devido à efetiva distribuição de serviços essenciais e ao planejamento urbano, que foram determinantes para sua posição no ranking.


Entre as capitais, Brasília foi a melhor avaliada, enquanto Porto Velho ficou com a última posição. Teresina superou cidades como Rio de Janeiro e Recife, demonstrando que a qualidade de vida não depende apenas da renda per capita, mas também de políticas públicas direcionadas.

Confira o ranking

1. Brasília (DF) - IPS Brasil: 71,25

2. Goiânia (GO) - IPS Brasil: 70,49

3. Belo Horizonte (MG) - IPS Brasil: 69,62

4. Florianópolis (SC) - IPS Brasil: 69,56

5. Curitiba (PR) - IPS Brasil: 69,36

6. São Paulo (SP) - IPS Brasil: 68,79

7. Cuiabá (MT) - IPS Brasil: 68,47

8. Campo Grande (MS) - IPS Brasil: 68,21

9. Palmas (TO) - IPS Brasil: 68,07

10. Aracaju (SE) - IPS Brasil: 67,89

11. Teresina (PI) - IPS Brasil: 67,37

12. Vitória (ES) - IPS Brasil: 67,20

13. Porto Alegre (RS) - IPS Brasil: 66,90

14. Rio de Janeiro (RJ) - IPS Brasil: 66,41

15. São Luís (MA) - IPS Brasil: 65,69

16. João Pessoa (PB) - IPS Brasil: 65,25

17. Natal (RN) - IPS Brasil: 64,45

18. Fortaleza (CE) - IPS Brasil: 64,42

19. Manaus (AM) - IPS Brasil: 64,35

20. Salvador (BA) - IPS Brasil: 63,80

21. Recife (PE) - IPS Brasil: 63,73

22. Boa Vista (RR) - IPS Brasil: 62,76

23. Rio Branco (AC) - IPS Brasil: 62,68

24. Belém (PA) - IPS Brasil: 62,51

25. Maceió (AL) - IPS Brasil: 62,37

26. Macapá (AP) - IPS Brasil: 58,03

27. Porto Velho (RO) - IPS Brasil: 57,10

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