A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, marcou para o dia 8 de agosto deste ano, às 8 horas, o novo julgamento do ex-policial militar do Piauí, Max Kellysson Marques Marreiros, acusado de tentativa de homicídio contra a sua vizinha, Maria Zenaide Filgueira. O crime ocorreu no dia 28 de agosto de 2022, dentro do apartamento da vítima, localizado na zona leste de Teresina.
Max Kellysson foi condenado pelo Júri Popular a 11 anos de prisão por tentar matar a vizinha após ela tentar ajudar a namorada do suspeito, que estava sendo alvo de agressões. Ele ainda foi condenado a 3 meses e 04 dias de reclusão por dano, 02 meses e 24 dias por injúria e 06 meses e 14 dias por difamação. Contudo, o julgamento foi anulado por conta das perguntas do promotor de Justiça que durante o interrogatório mencionou fatos não comprovados em outro processo criminal, excedendo sua função de acusação.
O Tribunal decidiu que a exploração de fatos referentes a outro processo com o intuito de macular a imagem do acusado a fim de influenciar no julgamento proferido pelo Conselho de Sentença configura nulidade do julgamento.
O ex-PM está preso preventivamente há cerca de 1 ano e 9 meses por tentativa de homicídio contra a vizinha.
Julgamento anulado Assassinato de radiologista
Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado do Piauí, com base no inquérito policial, na noite do dia 1º de dezembro de 2019 o radiologista Rudson Vieira Batista da Silva encontrava-se em companhia de amigos em um bar no bairro Buenos Aires, na zona norte de Teresina, quando o acusado passou a importunar as mulheres que estavam no local oferecendo, insistentemente, bebidas.
A vítima então foi até o acusado para pedir que ele parasse com as investidas, momento em que Max Kellysson, insatisfeito com a repreensão, efetuou um disparo contra a vítima, que morreu cinco dias depois, no Hospital São Marcos.
Expulsão da PM
No dia 27 de novembro de 2020, quase um ano depois do crime, Max Kellysson foi expulso da Polícia Militar do Piauí pelo então comandante-geral, coronel Lindomar Castilho
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