O ex-policial militar Max Kellysson Marques Marreiros foi condenado, nessa quarta-feira (07), pelo Tribunal Popular do Júri a 11 anos, 01 mês e 12 dias de prisão pela tentativa de homicídio contra a sua vizinha Maria Zenaide Filgueira. O crime ocorreu no dia 28 de agosto de 2022, dentro do apartamento da vítima, localizado na zona leste de Teresina.
Ele ainda foi condenado a 3 meses e 04 dias de reclusão por dano, 02 meses e 24 dias por injúria e 06 meses e 14 dias por difamação. Durante julgamento, o acusado negou que tenha ofendido moralmente a vítima, mas confessou a agressão física empreendida contra ela, que ele afirmou ter ocorrido porque estava sob efeito de álcool.
Entenda o caso
No dia 28 de agosto de 2022, o ex-policial militar tentou matar Zenaide dentro do seu apartamento no Condomínio Acqua Blu, localizado na Avenida dos Expedicionários, após ela ter ajudado a namorada de Max, que estava sendo agredida por ele. Enfurecido, ele arrombou a porta do apartamento da vizinha com um extintor de incêndio e ainda deixou a mobília da vítima completamente destruída.
Assustada, Zenaide se escondeu no banheiro do apartamento, que também teve a porta arrombada pelo acusado. Assim que conseguiu ficar de frente a vítima, ele a agarrou e a arrastou pelos cabelos, jogando-a na cama e iniciando as agressões físicas contra ela.
Em meios às agressões, a vítima conseguiu sair do apartamento e entrar no elevador, porém foi perseguida pelo acusado, que a derrubou no chão e passou a estrangulá-la. Outro morador que estava presente no momento do crime tentou libertar Zenaide, que conseguiu fugir mais uma vez das mãos do agressor, oportunidade em que foi socorrida pelo síndico e porteiro do condomínio.
Sabendo que a vítima estava sob os cuidados de terceiros, o ex-policial militar voltou ao apartamento de Zenaide e continuou a destruir todos os bens do local. Max Kellysson foi preso pela Delegacia Estadual de Captura (Decap) no dia 18 de outubro de 2022 em um supermercado na zona sul de Teresina.
Assassinato de radiologista
Ele também é acusado de ter envolvimento no assassinato do radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, baleado após uma discussão em um bar na noite de 1° de dezembro de 2019. Rudson chegou a ser encaminhado para o Hospital São Marcos, porém não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 7 de dezembro.
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