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Teresina - Piauí

Graça Amorim será diplomada nesta quinta (09) após cassação de Leonardo Eulálio

Leonardo Eulálio teve o mandato cassado pela ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral.

A advogada Graça Amorim (PRD) vai ser diplomada para o cargo de vereadora de Teresina nesta quinta-feira (09). A confirmação de que a vaga é da parlamentar se deu nesta quarta-feira (08), depois da recontagem dos votos feita pelo Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI).

Em recente conversa com o GP1, Graça já havia adiantado que a perspectiva era de assumir efetivamente o posto esta semana. “Estou ansiosa para acontecer, pois já demorou demais. O TRE já fez a recontagem dos votos”, explicou.


Foto: Alef Leão/GP1Vereadora Graça Amorim
Vereadora Graça Amorim

Graça Amorim retorna ao parlamento como titular depois que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), através de decisão monocrática da ministra Isabel Gallotti, julgou procedente ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) impetrado pelo Progressistas e cassou toda a chapa do Partido Liberal (PL) referente ao pleito de 2020 em Teresina para a Câmara Municipal. Com isso, o vereador Leonardo Eulálio (PL) perdeu o mandato, mas permanecerá elegível, já que foi descartada a inelegibilidade.

A vaga ficou com Graça Amorim, que não está mais no PP, mas deixou a sigla dentro do prazo legal, justamente na abertura da janela para mudança de legenda, o que, a priori, não afeta o direito de ela assumir a cadeira na Câmara Municipal.

A base da ação foi a denúncia de fraude no preenchimento da cota mínima de gênero do PL, sendo fictícias as candidaturas de Kátia D’Angela Silva Morais, Sônia Raquel Alves da Silva e Jacira Gonçalves Rodrigues, uma vez que elas não realizaram campanha, nem propaganda a seu favor – apesar de as duas primeiras terem recebido recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) – tiveram votação zerada ou ínfima e as prestações de contas foram padronizadas.

Progressistas não aceita

Mesmo com esse amparo legal, o Progressistas promete não aceitar o resultado, e entrou na Justiça sob a alegação de que a vaga na Câmara de Teresina deveria ser ocupada pelo suplente imediato do PP, o empresário Victor Linhares.

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