Carolina Matta
O PSOL Teresina escolheu, na manhã deste domingo (21), a chapa formada por Francinaldo Leão e Maria Lúcia como pré-candidatos a prefeito e vice de Teresina. A escolha foi feita durante Conferência Eleitoral realizada no Plenarinho da Câmara Municipal. Os nomes escolhidos serão apresentados à Federação Psol-Rede.
Duas chapas se inscreveram junto ao Diretório Municipal para deliberação na Conferência Eleitoral. A primeira, formada por Gisvaldo Oliveira e Cyntia Falcão, e a segunda com Francinaldo Leão e Maria Lúcia.
Dos 15 membros da Direção Municipal da Federação aptos a votar, sete estiveram presentes na deliberação, ocasião em que decidiram pela construção de um "programa eleitoral de defesa do direito à cidade popular, democrática, inclusiva e periférica".
Conheça os pré-candidatos
Francinaldo Leão nasceu na cidade de Porto, no Piauí, em julho de 1975. Filho de imigrantes rurais, chegou com a família aos 15 anos de idade em Teresina, onde residiu no bairro Pedra Mole, na periferia da zona leste. Precisou buscar moradia para sua família e esteve no início da ocupação onde hoje fica localizado o bairro Cidade Jardim.
Morou em barraco de lona e atuou na defesa da moradia, educação, saúde entre outras frentes desde sua adolescência. Francinaldo ingressou no movimento comunitário aos 20 anos, na Associação Comunitária da Cidade Jardim. É fundador do Partido Socialismo e Liberdade no Piauí. Foi estivador e vendedor no comércio local. Atualmente trabalha como motorista de aplicativo.
Maria Lúcia de Oliveira é mulher de axé, ribeirinha, moradora da zona norte de Teresina. Filha de vazanteiros, oleiros e pescadores, aprendeu desde a infância o ofício dos pais. É presidente e fundadora do Centro de Defesa Ferreira de Sousa, associação de moradores da região do São Joaquim.
Defensora popular, compõe a Rede de Mulheres das Matas e das Florestas (REMAF), organização nacional que fortalece o protagonismo feminino na defesa de territórios. Atualmente coordena a Casa Memorial Professora Maria Sueli, que abriga o Museu da Boa Esperança, local que promove a preservação da memória da comunidade, desenvolve atividades para as crianças da região e organiza politicamente as lutas. O movimento comunitário, a luta antirracista, e a defesa da religiosidade de matriz africana estão entre suas prioridades.
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