A gestão do prefeito Dr. Pessoa se aproxima do fim e o cenário em Teresina evidencia o descompasso e abandono que marcaram os últimos anos. A capital está, literalmente, entregue às baratas, sem coleta de lixo há semanas — um direito básico negligenciado.
Desde 2023, quando o contrato com a Litucera, empresa responsável pela coleta de lixo domiciliar, chegou ao fim, os teresinenses foram deixados por conta própria, enfrentando um acúmulo alarmante de resíduos.
Na tentativa de contornar a crise, a Prefeitura de Teresina lançou uma licitação emergencial para assegurar a coleta de lixo na capital. No entanto, o que era para ser uma solução se transformou em um novo pesadelo. Na última semana, a coleta foi suspensa, deixando a cidade em um estado de calamidade visível.
A TV GP1 percorreu todas as regiões da cidade, captando imagens que traduzem o caos. Amontoados de lixo se acumulam em frente às residências e escolas, atraindo bichos e agravando problemas de saúde pública. A insatisfação dos moradores cresce a cada dia, enquanto a administração parece sem rumo.
O comerciante Adonias Vieira, que tem um estabelecimento comercial no Dirceu I, zona sudeste de Teresina, criticou a gestão do lixo na capital. “Essa situação de lixo acumulado já tem mais de um mês. O lixo sólido até que dá para suportar, mas o lixo domiciliar, que fica na frente das casas, prejudica bastante. A melhor solução foi a troca do prefeito, agora a gente espera que faça o melhor”, disse.
Em outras áreas da cidade a situação se repete. Na zona norte, por exemplo, a Rua Amazonas está completamente tomada por lixo. Por lá, a via está praticamente intrafegável, causando insatisfação de quem passa diariamente no local.
Outro lado
A TV GP1 procurou a SEMDUH, pasta responsável pela gestão da coleta de lixo na capital, mas nenhum representante foi localizado para comentar o assunto. Também buscamos o prefeito Dr. Pessoa, mas ele não foi encontrado pela nossa equipe e não atendeu às nossas ligações.
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