O governador do Estado do Piauí, Rafael Fonteles (PT-PI), voltou a declarar que a administração segue sem mexidas motivadas pelo resultado do processo eleitoral desse ano. Em conversa com a imprensa, nessa terça-feira (29), o chefe do Executivo Estadual explicou que seus aliados seguem acomodados de acordo com o desempenho que cada um teve nos pleitos de 2022 e 2024.
Na ocasião, ele comemorou o crescimento dos partidos que compõem a sua base de apoio, no entanto, repetiu que uma reforma administrativa ampla não está em pauta em sua gestão.
"Sempre é importante avaliar, em relação ao Governo, tudo segue da mesma forma porque todos os partidos da base cresceram, são os maiores partidos do Estado e estão bem representadores no âmbito do Governo do Estado do Piauí, conforme as eleições de 2022 e também de 2024", declarou o governador.
Efeito Lula
Na mesma conversa com os jornalistas, o governador do Piauí avaliou o desempenho do PT nas eleições de 2024. Para ele, o crescimento foi observado, embora, tenha admitido que alguns fatores, a exemplo da prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acabou atrapalhando o maior desenvolvimento da legenda em todo o País. Em contrapartida, disse que o estado que onde o PT mais cresceu, foi no Piauí.
"Houve uma evolução em relação a 2020; claro que desejávamos um resultado ainda melhor. Mas, em função de diversos aspectos, é natural que esse crescimento não tenha sido tão grande. Contudo, houve um crescimento que deve ser registrado. Por volta de 2016 e 2018, tivemos o nosso maior líder [Lula] preso injustamente. Isso causou uma repercussão negativa para o partido, que está se recuperando e crescendo em número de prefeituras. O Piauí foi o grande destaque, com 50 prefeitos e prefeitas eleitos, o maior número do Brasil. Foram 522 vereadores eleitos, o maior número do Brasil", ressaltou o governador.
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