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Teresina - Piauí

Ministério Público denuncia influencer Lokinho e namorado por duplo homicídio

Influencer foi denunciado por entregar seu carro ao namorado, sem habilitação, que atropelou as vítimas.

O Ministério Público do Estado do Piauí denunciou Stanlley Gabryell Ferreira de Sousa e seu namorado, o influencer Lokinho, pelos crimes de duplo homicídio com dolo eventual e lesão corporal de natureza grave, em razão do atropelamento que culminou na morte de duas mulheres e feriu duas crianças em Teresina, no dia 6 de outubro. A denúncia assinada pelo promotor Ubiraci Rocha foi ajuizada nessa quinta-feira (24).

O atropelamento aconteceu na noite do dia 6 de outubro na BR 316, zona sul de Teresina. Stanlley Gabryell conduzia um veículo modelo Rampage em alta velocidade e atropelou Marly Ribeiro da Silva e Kassandra de Sousa Oliveira, que morreram, além de duas crianças, de 2 e 11 anos, que ficaram feridas.

Foto: Reprodução/InstagramStanlley Gabryell e o namorado, o influenciador Lokinho
Stanlley Gabryell e o namorado, o influenciador Lokinho

Segundo o laudo pericial emitido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), Stanlley atropelou as vítimas após fazer uma manobra abrupta para mudar de faixa, sem qualquer justificativa.

“A gente concluiu, como fator determinante do sinistro, a mudança de trajetória do veículo na via marginal. Ele transitou da faixa da esquerda para a faixa da direita sem apresentar nenhum elemento, algo que fizesse um obstáculo à sua frente e justificasse essa manobra, vindo a atropelar os pedestres que se encontravam no bordo da pista”, afirmou o inspetor Isaías Segundo, da PRF, em entrevista recente ao GP1.

Pedro Lopes Lima Neto, o Lokinho, também foi denunciado por entregar a direção de veículo automotor para pessoa não habilitada – ele é o proprietário do veículo que o namorado dirigia, sem habilitação.

Autos remetidos ao Juízo Criminal

Em decisão proferida nesta sexta (25), o juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, determinou a redistribuição dos autos ao juízo criminal competente. “Tendo em vista o oferecimento da denúncia pelo representante do Ministério Público e a inexistência de pedidos pendentes de apreciação por este juízo, encerrou-se a competência desta Central de Inquéritos para dar prosseguimento ao feito”, concluiu o magistrado.

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