O vereador Zé Nito (MDB) afirmou que apoia a intervenção do Governo do Estado na Fundação Municipal de Saúde (FMS). A declaração foi feita nesta terça-feira (02), ao comparecer na sessão extraordinária na Câmara Municipal de Teresina, que pretendia discutir os problemas enfrentados recentemente pelo órgão.
Conforme o vereador, a situação é levanta muita preocupação do poder Legislativo, e por isso também já aderiu à instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa apurar os acontecimentos na área da saúde em Teresina. Questionado se é a favor da intervenção estadual no município, Zé Nito não hesitou em responder.
“Sou favorável [à intervenção], porque a população não aguenta mais, as pessoas estão inseguras, hoje para ir a uma UBS, posto de saúde, HUT, não tem medicamento. Mesmo com a volta das máquinas, por terem pago uma parcela da dívida, isso não garante que essa situação não se repita. Já assinamos uma CPI para realmente se debruçar e aprofundar a fiscalização sobre os recursos da Fundação Municipal de Saúde, e com os demais vereadores analisar a possível intervenção na saúde da capital”, ressaltou o vereador.
O GP1 apurou que até o momento, pelo menos 10 representantes do Legislativo Municipal já assinaram documento a favor da instalação da CPI.
Cancelamento da sessão
Marcada para acontecer às 16h desta terça-feira (02), a sessão extraordinária na Câmara Municipal de Teresina foi cancelada por falta de quórum dos parlamentares. Ao todo, apenas 13 vereadores marcaram presença, quando era necessária a participação de no mínimo 15 para dar início às deliberações no plenário.
Antes do início da sessão, já se especulava sobre a falta de alguns parlamentares, e o vereador Zé Nito comentou a respeito. “Eu sempre me posicionei de forma respeitosa a qualquer decisão, então todos os parlamentares sabem o que estão fazendo, a população está acompanhando e cobrando. Entretanto eu acho que se omitir nesse momento não é o melhor caminho, então você dizer que a sessão extraordinária perdeu o objeto porque máquinas foram devolvidas, negativo. A dívida continua, a dívida de uma prestação de serviço, mesmo que tenha havido uma maquiagem nesse momento com o abastecimento de medicamentos, a gente sabe que o problema é mais profundo”, elencou Zé Nito.
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