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Pedro II - Piauí

Dono de restaurante preso por furto de energia em Pedro II é solto

Soltura ocorreu mediante pagamento de fiança no valor equivalente a dois salários mínimos.

O empresário Francisco de Assis Castro, dono do restaurante Lakonde, localizado em Pedro II, foi posto em liberdade na tarde desta quarta-feira (13), após a Justiça determinar o pagamento de fiança equivalente a dois salários mínimos, em razão da prisão em flagrante pelo crime de estelionato por conta da prática de furto de energia elétrica contra a Equatorial Piauí.

Francisco de Assis Castro passou por audiência de custódia nesta manhã e teve a prisão em flagrante homologada pelo Poder Judiciário, que determinou que o empresário realizasse o pagamento no valor de R$ 2.640,00 (dois mil, seiscentos e quarenta reais) a fim de que respondesse o processo em liberdade.


Após o pagamento, o proprietário do restaurante foi liberado da delegacia. O material apreendido durante a fiscalização da Equatorial Piauí, em conjunto com a Polícia Civil, foi encaminhado para Teresina.

Entenda o caso

Um empresário identificado como Francisco de Assis Castro, proprietário do Restaurante Lakonde, localizado em Pedro II, foi preso pela Polícia Civil do Piauí por crime de furto de energia elétrica, na noite dessa terça-feira (12), durante uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada na Defesa de Bens e Serviços Públicos e a Delegacia de Pedro II.

Foto: Reprodução/WhatsAppRestaurante alvo da ação de fiscalização em Pedro II
Restaurante alvo da ação de fiscalização em Pedro II

Conforme a Polícia Civil, após os funcionários da Equatorial Piauí desconfiarem que havia fraude no medidor de energia, a concessionária registrou um Boletim de Ocorrência e durante uma inspeção da perícia da Polícia Civil, verificou-se que havia uma placa eletrônica, acionada através de controle remoto, que paralisava o funcionamento da leitura do medidor de energia.

Com a fraude, o empresário Francisco de Assis Castro conseguia reduzir em até 80% o registro do consumo real no medidor. Durante a inspeção, foram detectados selos, possivelmente falsos, que eram utilizados no equipamento responsável pela leitura da energia do estabelecimento.

O empresário, que possuía 18 freezers em seu estabelecimento, pagava uma conta de energia de apenas R$ 1.200,00, quando a estimativa real da fatura era para ser de aproximadamente R$ 7 mil por mês.

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