O ex-deputado estadual Cícero Magalhães revelou insatisfação com a decisão do PT Nacional que referendou o deputado estadual Fábio Novo como pré-candidato do partido a prefeito de Teresina, mas também retirou a autonomia do Diretório da Capital em todo o processo que envolve o processo eleitoral de 2024, no próximo ano. Para ele, a postura nacional revela que a escolha por Novo foi influenciada apenas pelo viés político e não pelo técnico.
Mesmo com os apontamentos feitos, Cícero afirmou que não vai "fazer política com as vísceras", sem confirmar se deve ou não trabalhar pela pré-candidatura de Fábio Novo.
“Não posso fazer política com as vísceras, por mais que eu não concorde [com processo que definiu o nome do PT], sou filiado ao PT e nunca tive a intenção de votar ou fazer política para um candidato de outro partido. Foi uma decisão política [escolha por Novo] porque os recursos foram individuais. Mas não podemos viver resmungando uma decisão tomada. Lamento, pois a partir dessa decisão, o diretório municipal não tem mais poder para encaminhar nada antes de consultar [a cúpula nacional]”, reclamou Magalhães.
Sem influência superior
Cícero descartou qualquer tipo de influência do governador Rafael Fonteles e do ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, na decisão do PT Nacional que sacramentou Fábio Novo como líder da chapa majoritária para o Executivo Teresinense.
“O ministro e o governador têm coisas maiores para se preocupar do que com essas picuinhas. Eu sou filiado ao PT, política se faz com a razão, então que seja assim”, encerrou Magalhães.
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