O prefeito de Curimatá, Valdecir Júnior, participou da reunião realizada pela Associação Piauiense de Municípios (APPM) nessa terça-feira (08), onde os gestores puderam discutir a diminuição e o atraso na distribuição de recursos, sobretudo os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O prefeito enalteceu a iniciativa da APPM em mobilizar os municípios em torno da pauta que será apresentada à bancada federal do Piauí no dia 15 de agosto, em reunião que acontecerá em Brasília.
Valdecir Júnior defendeu a união dos municípios do Piauí após a queda no repasse do FPM. “Parabéns à APPM pela iniciativa. A união dos prefeitos é de extrema importância neste momento. Ao estarmos unidos, podemos fortalecer nossa voz para pressionar o Governo Federal por medidas que garantam um repasse justo, racional e adequado do FPM aos pequenos municípios que sobrevivem essencialmente dessa fonte de receitas”, declarou.
Ainda segundo o prefeito, o atraso de repasses federais e a queda no FPM podem comprometer o bom andamento das finanças das prefeituras. “A redução do Fundo de Participação dos Municípios tem um impacto significativo nas finanças municipais, o que pode comprometer os investimentos em áreas essenciais, como saúde, educação, cultura, esportes, segurança e infraestrutura. A queda nos repasses e a dificuldade do financiamento da saúde nos estados e nos municípios está insustentável e é necessário que todos nós unamos forças”, frisou o gestor.
Participação popular
O prefeito de Curimatá ressaltou a importância de também envolver a população nesse debate tão importante. “É essencial envolver a população nesse processo. É necessário promover a conscientização, explicando aos cidadãos os impactos da queda do FPM em nossas finanças municipais e como isso afeta diretamente a qualidade de vida em todos os municípios”, colocou.
Repasses do Governo Federal
Ainda conforme Valdecir Júnior, o Município está sem receber recursos que devem ser repassados pelo Governo Federal. “Até o momento, as nossas emendas de custeio da saúde não foram pagas pelo Governo Federal, dificultando o financiamento das ações da saúde, o pagamento dos salários desses profissionais. Ademais, neste ano, o Governo Federal ainda não fez nenhum repasse dos convênios que estão sendo executados, oriundos de emendas parlamentares impositivas, o que atrasa a execução dessas obras”, concluiu o prefeito de Curimatá.
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