O motoboy João Alexandre Neto, 34 anos, que foi assassinado na noite dessa terça-feira (08) em frente ao clube da AABB, na zona leste de Teresina, trabalhava na pizzaria Forno Paulista e, segundo informações repassadas ao DHPP, a vítima estava a trabalho quando foi perseguida por um veículo de cor branca e executada com 4 tiros.
Em entrevista ao GP1 na manhã desta quarta-feira (09), o diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Barêtta, afirmou que os policiais já iniciaram a coleta de informações para identificar os autores do crime, que já estavam perseguindo João Alexandre ao longo da Avenida João XXIII, antes de chegarem até o ponto focal da execução.
“A vítima se deslocava em sua moto Titan, de cor preta, e passou a ser seguida por suspeitos em um carro branco, que, ao emparelharem, efetuaram três disparos nas costas e um na região auricular. Ele caiu, praticamente, na porta do clube e a moto percorreu cerca de 50 metros”, pontuou o delegado.
O diretor do DHPP ressaltou que familiares de João Alexandre afirmaram que ele passou a trabalhar como motoboy durante a pandemia e possuía uma boa relação com as demais pessoas. Durante o levantamento do perfil da vítima, os policiais encontraram apenas um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por uso de entorpecentes, no ano de 2012, ocasião em que foi levado para a Central de Flagrantes de Teresina e liberado em seguida.
“Entrevistamos pessoas que estavam lá no local, bem como familiares e foi dito que em 2012 ele foi levado para a Central de Flagrantes, por porte de droga ilícita, foi feito um TCO e, atualmente, estava trabalhando em uma pizzaria, inclusive, estava com uma bolsa térmica nas costas. Agora, a Polícia Civil vai buscar saber toda a dinâmica desse homicídio doloso que, obrigatoriamente, tem uma motivação. Evidentemente, que as informações serão esmiuçadas dentro do inquérito policial, e agora nós vamos saber qual foi o roteiro dele nesse dia”, ampliou o delegado Barêtta.
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