Em audiência pública realizada nessa segunda-feira (07), o promotor de Justiça do Ministério Público do Piauí (MPPI) Eny Pontes requisitou o envio de convênio entre a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e a Polícia Militar do Piauí (PM-PI). A audiência realizada na sede do MPPI, localizada na zona Leste de Teresina, discutiu a onda de violência aos profissionais de saúde em Teresina.
O promotor pontuou que os episódios de violências contra os agentes de saúde em Teresina precisam de acompanhamento, especialmente de uma polícia ostensiva. “É imprescindível que haja um envolvimento de todas as polícias, como um plano de segurança do município. A polícia ostensiva deve estar presente, circulando, a Civil apurando fatos, e a Guarda Municipal zelando pelo patrimônio público”, ressaltou Eny Pontes.
Na ocasião, estiveram presentes representantes de órgãos de saúde, como o Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), o Conselho Municipal de Saúde, Conselho Regional de Enfermagem (Coren), Conselho Regional de Odontologia (CRO), Conselho Estadual de Saúde e o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Crefito-14).
Segundo a presidente do Simepi, Lúcia Santos, a violência acabou interferindo no polo de serviços de Saúde em Teresina. “A situação, na verdade, se agravou. Vários consultórios de Teresina pararam de funcionar, pois está inviável a prática da profissão na capital. Isso prejudica o polo de saúde de Teresina. O Piauí teve um aumento de 20% no índice de violência e não estamos vendo ações específicas na saúde”, elencou a presidente do Simepi.
Ao final da audiência, dois projetos de lei solicitam ao Conselho e ao Fundo de Segurança Pública Municipal ações necessárias para a realização de um projeto, que visa garantir segurança no município.
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