Buscando sua redenção, o Altos tem compromisso marcado com o Volta Redonda neste sábado (29), pela 15ª rodada do Brasileirão Série C, no estádio Raulino de Oliveira, às 19h. Para o confronto, o Jacaré será comandado por Cristiano Bassoli, que deve ficar à beira do campo até o final da competição.
Durante esta temporada, o Alviverde teve quatro técnicos, mas o resultado positivo não veio. Para o atual técnico, toda essa dança das cadeiras pode ter afetado na sequência da equipe na terceira divisão. “Isso pode ser um problema. Toda troca não é feita para prejudicar, mas para acertar. Tiveram situações de vários treinadores. Começamos de uma forma no estadual, com um elenco novo. Depois na transição para o brasileiro iniciamos com outro treinador, pois a diretoria entendeu que deveria fazer essa troca. Tivemos um resultado bom logo em sequência, tendo treinador com propostas de outros clubes. Então essa troca não partiu só do clube. Às vezes, a pessoa vem aqui e faz um bom trabalho, mas o resultado não vem. O futebol é resultado e isso que iremos buscar”, pontuou Cristiano Bassoli.
O comandante Alviverde já foi auxiliar técnico de Rogério Corrêa, treinador do Volta Redonda. Questionado se isso pode ser uma carta na manga, Cristiano Bassoli declarou que por mais que conheça algumas estratégias de Rogério, o técnico do voltaço sempre procura surpreender. “O Rogério Corrêa é um camaleão, ele estuda cada adversário e joga em cima disso, sendo um profissional muito gabaritado. Tem algumas coisas que a gente conhece, mas ele sempre tem alguma coisa para propor. Teremos cuidado e antes de qualquer coisa do Volta Redonda é a gente se encontrar e desempenhar o nosso melhor”, ressaltou o técnico do Altos.
Na lanterna, com 12 pontos, o Altos não vence há nove jogos na Série C. Luan Carlos, último técnico desligado do Altos, já havia declarado que um dos pontos para o pouco rendimento do elenco era a parte física. Cristiano Bassoli comentou sobre essa preocupação.”A gente vem de um momento que são quase dois meses sem vencer e isso pesa no desgaste físico do atleta, já que ele vai querer entregar um pouco mais. Alguns atletas até às vezes, atuando com alguma dor ou lesão, estando no campo demonstrando interesse”, finalizou o comandante.
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