A Câmara Municipal de Teresina aprovou o plano de cargos e salários para assistentes sociais, nesta terça-feira (20). Com isso, técnicos de nível superior de outras três categorias - educadores físicos, tecnólogos em radiologia e psicólogos – também reivindicaram o recebimento da mesma equiparação salarial. Após essa movimentação, a emenda com a inclusão das três categorias foi aprovada durante a sessão de hoje. Agora a matéria vai para sanção do prefeito Dr. Pessoa (Republicanos).
Conforme o presidente da Câmara, vereador Enzo Samuel (PDT), caso ocorra algum veto do executivo municipal, os vereadores irão derrubar. “No ano de 2019, houve uma luta pela equiparação salarial e por melhores condições de trabalho para diversas classes, incluindo psicólogos, educadores físicos e outros. A prefeitura deixou de tomar ações importantes nesse sentido. Essas classes desempenham um papel crucial em nossa sociedade, especialmente, no pós-pandemia. Agora, eles estão sendo incluídos em um projeto, através de uma emenda, o que valoriza todas as classes que estiveram lutando desde 2019. Essa é uma forma de reconhecimento da Câmara Municipal em relação à importância desses profissionais para nossa cidade. Caso o prefeito vete essas emendas, a Câmara Municipal irá derrubar o veto. O dinheiro destinado a essas emendas permanecerá, pois é algo justo. Acredito que o prefeito não irá ignorar algo tão importante para nossa cidade”, destacou o presidente.
O vereador Dudu (PT), com o vereador Deolindo (PT) propôs uma emenda para incluir as categorias que não estavam no projeto de lei, como psicólogos, os radiologistas e os técnicos de gestão. “A segunda lei fez jus a três categorias: analistas governamentais, lista da Prefeitura, excluindo essas três categorias que conseguimos incluir, através de uma emenda. Eu e o vereador Deolindo propusemos uma emenda para incluir os psicólogos, os radiologistas e os técnicos de gestão que haviam sido deixados de fora no projeto anterior. A Câmara aprovou essa emenda em segunda votação e já agendamos uma audiência para trazer essas categorias para discutir e agilizar para que a lei não perca prazo. Aprovamos a lei com retroatividade a partir de 1º de junho, para evitar atrasos caso haja algum veto por parte da Prefeitura”, disse Dudu.
O vereador Antônio José Lira (Republicanos), líder do prefeito Dr. Pessoa na Câmara, pontuou que o projeto era de vital importância para a Capital, para valorizar os profissionais. “O projeto das assistentes sociais estava em uma situação crítica. Se não fosse aprovado, tanto a gestão quanto a cidade como um todo perderiam. Felizmente, houve um entendimento e trabalhamos incansavelmente durante a noite. Confesso que não dormi, cheguei aqui às duas da manhã para me inscrever. O importante é que parabenizo a classe das assistentes sociais e a cidade de Teresina por essa conquista”, ressaltou o parlamentar.
Lira reforçou que o chefe do Palácio da Cidade vai conversar com as demais categorias que não foram contempladas, pois o texto também iria valer para técnicos de nível superior para analista de Gestão Pública e analista de Orçamento e Finanças Públicas da Prefeitura de Teresina, administrador e administrador Hospitalar da Fundação Municipal de Saúde (FMS), mas as categorias não foram incluídas.
“Deixei claro em meu discurso que o prefeito, Dr. Pessoa, nunca fechou as portas para nenhuma outra classe. No entanto, dependemos do orçamento disponível. O diálogo nunca faltou, mas é importante ressaltar que o projeto que foi votado hoje era referente aos assistentes sociais. Se não votássemos com urgência especial, essa classe poderia ser prejudicada. Como vereador, sempre digo que temos um papel importante em mudar vidas. Esse aumento de 33% nos vencimentos terá um impacto significativo, especialmente para a aposentadoria. Estou muito feliz, valeu a pena todo o esforço”, pontuou.
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