A juíza de direito da Central de Audiência de Custódia de Teresina, Lucyane Martins Brito, converteu em preventivas as prisões em flagrante de quatro dos sete membros do PCC presos durante Operação Laje deflagrada pelo DRACO, na terça-feira (09). As decisões foram dadas nessa quarta-feira (10).
A magistrada destacou nas decisões que não houve nenhuma ilegalidade que justificasse o relaxamento da prisão e que todos foram ouvidos e assinaram o auto de prisão em flagrante e encontrando-se instruído com a nota de culpa, comunicações e advertências legais quanto aos direitos constitucionais do preso.
Luiz Henrique Fernandes de Souza e Wilson Douglas Martins da Silva foram autuados por receptação e organização criminosa e Antônio Francisco Fernandes Borges e Lucas José da Silva por tráfico de drogas.
A juíza decidiu então, em consonância com o parecer do Ministério Público, converter os flagrantes em prisões preventivas diante do justo receio de que, em liberdade, os acusados causem risco à ordem pública.
A magistrada então determinou a expedição dos mandados de prisão preventiva com o encaminhamento da cópia deles para a autoridade policial que determinou a lavratura do flagrante delito para que os presos sejam encaminhados para o estabelecimento prisional apropriado.
Operação Laje
Conforme o delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, as ações atingiram o objetivo, que era sufocar agentes do crime que se instalaram em uma região tomada por pessoas que se autointitulavam membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), sobretudo, em um empreendimento imobiliário que está abandonado.
Na manhã da última terça-feira (09), o Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) deflagrou a Operação Laje, no bairro Alto da Ressurreição, zona sudeste de Teresina. Ao todo, sete pessoas foram autuadas pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.
De acordo com o coronel Adriano Lucena, comandante do Policiamento Especializado (CPE), foram utilizados todos os recursos dos efetivos especializados da Polícia Militar do Piauí. “O objetivo da operação foi alcançado, foram cumpridos todos os mandados de busca e apreensão nos alvos estabelecidos pela Justiça. Ao nosso olhar, o aspecto mais importante dessa ação foi restabelecer a tranquilidade e a paz social naquela comunidade”, concluiu o comandante.
O nome da operação se refere a um prédio inacabado que estava servindo como ponto de apoio para a venda de drogas e para guardar produtos provenientes de roubos.
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