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Teresina - Piauí

DRACO finaliza Operação Laje com sete membros do PCC presos

Além das prisões, os policiais apreenderam armas e drogas com os alvos conduzidos até o departamento.

O Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO) divulgou o saldo de prisões realizadas durante a Operação Laje, deflagrada na manhã desta terça-feira (09), no bairro Alto da Ressurreição, zona sudeste de Teresina. Ao todo, sete pessoas foram autuadas pelos crimes de organização criminosa, tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

Conforme o delegado Charles Pessoa, coordenador do DRACO, as ações atingiram o objetivo, que era sufocar agentes do crime que se instalaram em uma região tomada por pessoas que se autointitulavam membros da facção Primeiro Comando da Capital (PCC), sobretudo, em um empreendimento imobiliário que está abandonado.


Foto: Marcelo Cardoso/GP1Delegado Charles Pessoa
Delegado Charles Pessoa

“No decorrer das nossas investigações, constatamos que aquele espaço estava sendo usado por uma célula de uma organização criminosa, tanto para se esconderem e tentarem fugir da polícia, como também para atuarem no tráfico de entorpecentes. Fizemos apreensões de arma de fogo, drogas, anotações que faziam referência a facção criminosa, dinheiro, além da autuação em flagrante delito de várias pessoas”, ressaltou o delegado Charles Pessoa ao GP1.

O delegado pontuou ainda que os criminosos emitiam mensagens aos moradores da região afirmando que a representação do Estado [polícia] não entraria no local, que seria dominado por faccionados.

Foto: Divulgação/SSPAgentes em operação
Agentes em operação

De acordo com o coronel Adriano Lucena, comandante do Policiamento Especializado (CPE), foram utilizados todos os recursos dos efetivos especializados da Polícia Militar do Piauí. “O objetivo da operação foi alcançado, foram cumpridos todos os mandados de busca e apreensão nos alvos estabelecidos pela Justiça. Ao nosso olhar, o aspecto mais importante dessa ação foi restabelecer a tranquilidade e a paz social naquela comunidade”, concluiu o comandante.

O nome da operação se refere a um prédio inacabado que estava servindo como ponto de apoio para a venda de drogas e para guardar produtos provenientes de roubos.

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