Lívia Pessoa
O juiz da Vara Núcleo de Plantão Teresina, Édison Rogério Leitão Rodrigues, converteu em preventiva a prisão em flagrante do DJ Rodolfo Henrique de Sousa Correia acusado de tráfico de drogas. A decisão foi dada neste domingo (16).
O DJ foi preso nesse sábado (15), durante uma ação da Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE), no bairro São Cristóvão, na zona leste de Teresina.
Com ele, a polícia apreendeu grandes quantidades de substâncias sintéticas, incluindo 50 unidades do entorpecente conhecido como “Lágrima de Shiva” ou “LSD Shiva”, que foi apreendido pela primeira vez no estado, além de invólucros de ecstasy\MDMA em pó, 114 compridos de ecstasy\MDMA, cristais de MDMA, 26 micro pontos gringos de 251-MBOMe (droga alucinógena derivada das feniletilaminas) e garrafas de “loló”.
O magistrado destacou na decisão que consta nos autos, representação da autoridade policial e requerimento de prisão preventiva contra o DJ formulado pelo Ministério Público. Além de ter constatado que ele já foi condenado pelo crime de roubo, não impedindo que ele voltasse a cometer crimes.
"Percebe-se que, mesmo respondendo por delito grave (crime de roubo majorado), no qual foi condenado, isso não foi o suficiente para evitar que o custodiado voltasse a se envolver em mais um crime de natureza grave, no caso, o crime de tráfico de drogas. A suposta reiteração delitiva do custodiado exsurge como necessário para a análise de sua vida pregressa, de seus comportamentos perante a sociedade", ressaltou o juiz.
O juiz Édison Rogério decidiu então converter a prisão em flagrante em preventiva "diante do justo receio de que, em liberdade, cause risco à ordem pública" e determinou a expedição do mandado de prisão preventiva.
Laboratório de drogas
Também foram apreendidos objetos utilizados para manipulação e venda dos entorpecentes, como invólucros utilizados para embalagem, três balanças de precisão, conta-gotas, jarra, micro-ondas, frascos de vidro, garrafinhas plásticas, pinos de plástico, assim como dinheiro em espécie.
De acordo com informações da polícia, esses pontos indicam que o local também funcionava como laboratório de drogas.
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