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Teresina - Piauí

Comunidade denuncia falta de transporte em escola no Nova Theresina

A comunidade afirma que há um mês, os estudantes têm enfrentado sol e chuva para poder estudar.

Lucas Dias/GP1 1 / 11 Comunidade clama pela volta do transporte escolar Comunidade clama pela volta do transporte escolar
Lucas Dias/GP1 2 / 11 Comunidade se reuniu em frente a escola Comunidade se reuniu em frente a escola
Lucas Dias/GP1 3 / 11 Escola Municipal  Elias Ximenes do Prado Júnior Escola Municipal Elias Ximenes do Prado Júnior
Lucas Dias/GP1 4 / 11 Escola atende cerca de 400 alunos Escola atende cerca de 400 alunos
Lucas Dias/GP1 5 / 11 Irmão Gilvan, líder comunitário Irmão Gilvan, líder comunitário
Lucas Dias/GP1 6 / 11 Sheila Gomes, mãe de um dos alunos Sheila Gomes, mãe de um dos alunos
Lucas Dias/GP1 7 / 11 Mãe leva filho a pé com bebê no colo Mãe leva filho a pé com bebê no colo
Lucas Dias/GP1 8 / 11 Mãe leva filho a pé com bebê no colo Mãe leva filho a pé com bebê no colo
Lucas Dias/GP1 9 / 11 Crianças percorrem quilômetros até a escola Crianças percorrem quilômetros até a escola
Lucas Dias/GP1 10 / 11 Gilson Rodrigues, pai de um dos alunos Gilson Rodrigues, pai de um dos alunos
Lucas Dias/GP1 11 / 11 Estudantes enfrentam sol e chuva para chegar na escola Estudantes enfrentam sol e chuva para chegar na escola

Mães e crianças da Escola Municipal Elias Ximenes do Prado Júnior, localizada no Residencial Nova Therezina, na zona leste de Teresina, afirmam que, há um mês, os estudantes da instituição têm enfrentado sol e chuva para assistir às aulas. Elas questionam o motivo pelo qual o serviço de transporte escolar foi suspenso, já que ele era oferecido nos anos anteriores.

Atualmente, a unidade atende mais de 400 alunos, que chegam a percorrer de 3 a 4 km para assistir às aulas. O líder comunitário do bairro, Irmão Gilvan, afirmou ao GP1 que já realizou reuniões com o secretário de Educação, Nouga Cardoso, para pedir a volta do transporte, que deixou de circular apenas este ano.


“Eles dizem que, por lei, só é permitido o ônibus a um raio de 3 km, onde está o último aluno. No ano passado, tinha o transporte. Então, por que agora estão vendo isso? Só é aprovado se o aluno estiver em um raio de 3 km, mas isso não acontece. Quando vão pegar aquele que está no raio de 2,5 km e depois desembarcar o aluno no colégio, dá muito mais de 3 km”, explicou o líder comunitário.

Ele também afirma que a creche João Paulo do Reis Veloso, localizada na região, continua oferecendo o transporte. Sheila Gomes, uma das mães, aponta que o ônibus escolar está fazendo muita falta, pois sua filha chegou a ficar doente devido ao choque térmico do percurso até a escola. “Eu moro longe e o ônibus é necessário. Minha filha tem rinite alérgica e ela vem o caminho todo no sol quente e entra na sala fria com ar-condicionado”, relatou.

A Irmã Cida Melo contou que enfrenta dificuldades para levar o filho que estuda na escola, pois faz o percurso com o bebê no braço. “Todo dia eu venho a pé com um bebê no braço, que às vezes vem chorando. Na semana passada, meu filho não veio porque pegou chuva e ficou com febre. Ele veio na chuva e voltou na chuva, e por causa da doença ficou uma semana sem vir”, reforçou Cida.

O que diz a SEMEC

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) afirmou que os estudantes da instituição moram a menos de 2,5 km da unidade, o que segundo a lei, impossibilita a oferta de recursos para transporte.

Confira a nota na íntegra

Os alunos em questão residem próximo da escola, não se encaixam nos critérios estabelecidos por lei para uso do transporte escolar. Os recursos para o transporte só podem ser utilizados com alunos que moram no mínimo a 2,5km de distância da unidade de ensino.

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