O juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri, negou o pedido de suspeito feito pela defesa de Fernanda Maria Lobão Ayres, ré na Justiça acusada de matar a ex-namorada Tainah Luz Brasil Rocha, filha do jornalista Marcelo Rocha. O pedido foi feito contra o promotor João Mendes Benigno Filho, que atua no caso e foi o responsável por denunciá-la.
O pedido foi assinado pelos advogados Michele Silva Amorim e Régis de Moraes Marinho Filho, filho do promotor Régis Marinho. No documento pediram a suspeição de Benigno por ele ter convivência profissional com Marinho.
Em decisão dada no último dia 10 de março, o magistrado pontuou que os argumentos da defesa da ré não se encontram dentro dos critérios para uma suspeição e a convivência profissional não pode ser utilizada como motivo para suspeição.
“Logo, o fato de o Promotor de Justiça João Mendes Benigno Filho e os demais promotores que atuam perante o Tribunal do Júri manterem uma convivência com o Dr. Regis de Moraes Marinho, em decorrência do ambiente profissional, não configura, por si só, causa suficiente para caracterizar a suspeição”, diz o juiz em trecho da decisão.
Relembre o caso
Tainah Luz Brasil Rocha, 27 anos, morava na cidade de Curitiba (PR) e estava em Teresina visitando familiares e amigos quando foi assassinada. Ela morreu na manhã do dia 16 de maio de 2022 após ser atingida com vários golpes de faca na noite anterior, quando estava na residência de sua ex, Fernanda Ayres, onde também estava Geovana Thais.
Banco dos réus
No dia 1º de dezembro de 2022, o juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, recebeu denúncia do Ministério Público do Estado e colocou no banco dos réus Geovana Thais Vieira da Silva e Fernanda Maria Lobão Ayres pelo crime de homicídio triplamente qualificado contra a jovem Tainah Brasil.
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