A desastrosa gestão na Saúde Pública de Teresina, sob o comando do prefeito Dr. Pessoa, foi trazida à tona por uma série de reportagens do GP1, revelando um cenário alarmante de caos e negligência. Diante dessa realidade, o Ministério Público do Estado do Piauí, representado pelo promotor Eny Pontes, tomou a iniciativa de investigar as graves irregularidades que assolam as unidades de saúde sob responsabilidade da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
No mês de dezembro, o representante do Ministério Público abriu quatro procedimentos para investigar irregularidades em unidades de saúde, que são de responsabilidade da Fundação Municipal de Saúde (FMS).
Os procedimentos, assinados entre os dias 4 e 6 de dezembro, têm o propósito de investigar diversas irregularidades na prestação de serviços de saúde. Estas incluem a suspeita de negligência no atendimento a um paciente idoso no Hospital de Urgência de Teresina, que pode ter resultado em seu falecimento; a ausência de anestesistas na maternidade Wall Ferraz, Hospital do Promorar e no Hospital e Maternidade do Satélite, devido à falta de pagamento pela FMS, levando à morte de um paciente; além de problemas relacionados à escassez de insumos e irregularidades detectadas na UPA do Renascença e na UBS do Bairro Jacinta Andrade.
Conforme o promotor, o Ministério Público tem o dever de adotar medidas frente a vulnerabilidade da saúde, visando sempre proteger a população e melhorar as condições da saúde pública, além de destacar que o município etem a obrigação de organizar as ações e serviços de saúde, sendo de sua responsabilidade a execução dessas ações e serviços públicos de saúde.
Pedido
O promotor Eny Pontes requisitou que a Diretoria da UPA do Renascença apresente os documentos relativos ao percentual de remessa de insumos e medicamentos realizados mensalmente à referida unidade de saúde pela Gerência de Assistência Farmacêutica da Diretoria de Atenção Especializada da FMS- GEAFH/FMS.
GP1 denunciou o caos na Saúde
Desde o final do mês de novembro deste ano, reportagens do GP1 vem denunciando o caos na Saúde Pública de Teresina, que vai desde a falta do básico, como a falta de medicamentos e insumos, até a precariedade estrutural das unidades de saúde.
O Hospital de Urgência de Teresina (HUT), uma das maiores unidades de saúde do Piauí, emerge como epicentro dos problemas na prestação de serviços, que deveria ser a máxima prioridade de qualquer gestor.
Na tarde desta quarta-feira (27), os tomógrafos e aparelhos de raio-x do hospital foram desativados e removidos pela empresa fornecedora dos equipamentos, a empresa THE Imagem, por falta de pagamento. Os aparelhos foram reinstalados na noite ainda de quarta-feira (27), após fechar acordo com a Prefeitura de Teresina.
Outro lado
Em nota, a Fundação Municipal de Saúde informou que não foi notificada, mas responderá dentro do prazo legal, após a notificação.
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