O corpo encontrado com rosto desfigurado e em avançado estado de decomposição, na manhã desta terça-feira (31), no residencial Judite Nunes, na região do bairro Porto Alegre, na zona sul de Teresina já foi identificado. Trata-se do pedreiro Jackson dos Santos Almeida, 20 anos.
Segundo informações do delegado Danúbio Dias, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima estava desaparecida desde o último sábado (27) e foi reconhecida por familiares. “Ao verem a notícia do encontro do cadáver, os familiares procuraram o IML já que ele estava desaparecido desde o último sábado e reconheceram o corpo como sendo dele”, contou.
“Eles relataram que a vítima tinha sido vista pela última vez no sábado quando entrou em contato com os familiares para que providenciassem um chaveiro, mas como ele não retornou as ligações, um dos familiares foi até a casa dele, que estava trancada sem sinais de arrombamento ou de luta corporal”, pontuou o delegado Danúbio Dias.
Ainda conforme a autoridade policial, o familiar entrou na casa através da janela e não encontrou Jackson. Mas também não notou nada de estranho, havia apenas um ventilador ligado.
Familiares informaram ainda que a vítima fazia uso de entorpecente. Não há registro de ameaças e nem registro criminal da vítima.
O DHPP trabalha ainda com a hipótese da vítima ter sido morta em outro local e o corpo levado para a região onde foi desovado. “Com base na cena que encontramos provavelmente o corpo tenha sido desovado ali já que o cadáver estava envolvido em um lençol. Então há essa possibilidade da vítima ter sido levada nesse lençol. Vamos mostrar a foto do lençol aos familiares para saber se eles conseguem identificá-lo. A causa da morte só será definida pelo médico legisla através da emissão do laudo cadavérico”, concluiu o delegado.
Entenda o caso
O corpo de um homem foi encontrado com rosto desfigurado e em avançado estado de decomposição, na manhã dessa terça-feira (31), em um matagal no residencial Judite Nunes, zona sul de Teresina.
As informações apuradas pelo GP1 indicam que um popular passou pela localidade e sentiu um forte odor, então, ao verificar o que poderia ter causado o mau cheiro, o cidadão encontrou o cadáver e acionou os policiais do 17º Batalhão da Polícia Militar. Os militares isolaram a área da ocorrência até a chegada da perícia.
Quando a equipe do Departamento de Polícia Técnico-Científica chegou ao local, encontrou o corpo com rosto desfigurado e constatou que o cadáver estava no matagal há pelo menos três dias.
Ver todos os comentários | 0 |