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Teresina - Piauí

Mãe da blogueira Samynha Silva presta depoimento no DHPP

Ela foi ouvida pela delegada Nathália Figueiredo, do Núcleo de Feminicídios, que investiga o caso.

A mãe da blogueira Samynha, assassinada a tiros na tarde do último domingo (01), em Teresina, prestou depoimento no final da manhã desta terça-feira (03) na sede do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Claudinei Pereira de França foi ouvida pela equipe do Núcleo de Feminicídio, chefiada pela delegada Nathália Figueiredo.

Em conversa com o GP1, Claudinei Pereira de França afirmou que embora sua filha estivesse vivendo sozinha em um apartamento na zona sudeste da Capital, as duas mantinham contato. Ela lembrou que recebeu a informação da morte de Sâmia de França Silva na noite do domingo e que a última lembrança que restou foi do sepultamento da filha, que ocorreu por volta de 11h dessa segunda-feira (02).


Foto: Reprodução/ InstagramSamynha Silva
Samynha Silva

Ainda em reserva à reportagem do GP1, a mãe de Samynha Silva afirmou que vai tentar buscar seu neto, que tem apenas dois anos de idade, e estava sendo cuidado pelos avós paternos.

Droga apreendida no apartamento da blogueira

Equipes da Polícia Civil do Piauí apreenderam, nessa segunda-feira (02), pequenas porções de maconha e uma prensa utilizada para compactar entorpecente dentro do apartamento da blogueira Samynha Silva, morta a tiros na tarde do último domingo (01), em Teresina. O apartamento fica localizado no Conjunto Tancredo Neves, zona sudeste.

De acordo com informações apuradas pelo GP1, Samynha morava sozinha no imóvel onde o material foi localizado.

Vídeo mostra perseguição

O GP1 obteve acesso a um vídeo captado por uma câmera de segurança que flagrou o momento em que a blogueira Samynha Silva foi perseguida por um motociclista na rua Coronel Belisário Cunha, momentos antes de ser executada a tiros no final da tarde desse domingo (01), na Avenida João XXIII, zona leste.

No vídeo, é possível ver que a motocicleta que a vítima conduzia passa pela rua em alta velocidade, enquanto é seguida por outro veículo que também se desloca em alta velocidade. Segundo o depoimento de Yrla Silva, que estava com Samynha no momento do crime, as jovens estavam sendo observadas desde a saída do Eldorado Country Club, localizado no bairro São João, até o momento da execução.

Amiga narra o momento da perseguição

Em áudios divulgados pelo Whatsapp, Yrla Silva relata que enquanto estavam no clube, as amigas já haviam percebido uma movimentação suspeita, e chegaram a cogitar chamar a polícia. “Só sei que eles passaram quatro vezes, daí eles pararam de passar, porque perceberam que o povo estava olhando, segurança, todo mundo. Aí ela já ficou com medo. Nós ia [sic] deixar a moto lá e ia vazar de Uber, só que aí eu peguei: ‘rapaz, doido, umbora [sic], vai dar em nada não’. Desacreditei, fui burra demais, fui muito burra. Ela até falou assim: ‘rapaz eu vou ligar é pros homem, pros homem escoltar nós [sic]. Aí a Alice, que estava com nós, disse: ‘não doido, não tem negócio de chamar os homem não’, relatou a jovem no áudio.

A jovem também indica que ao se aproximarem da Avenida João XXIII perceberam que estavam sendo seguidas. Nesse momento, Samynha teria acelerado a motocicleta, e por conta do nervosismo, não dobrou a direita ao chegar na avenida, momento em que foi alcançada pelos criminosos.

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