O delegado Barêtta, diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), revelou em entrevista ao GP1, neste domingo (29), que a estudante de jornalismo Janaína da Silva Bezerra, encontrada morta dentro da Universidade Federal do Piauí (UFPI), nesse sábado (28), foi estuprada e teve o pescoço quebrado.
Segundo Barêtta, a informação consta no laudo de necrópsia. “Nossos policiais de plantão conversaram com a médica legista sobre o laudo de necrópsia em que ela afirmou que Janaína teve o pescoço quebrado e tinha marcas de estupro”, declarou o delegado.
Ainda de acordo com Barêtta, a polícia também vai investigar se o suspeito tentou ocultar o corpo de Janaína. “Lá tem testemunhas que viram eles na festa, logo em seguida viram eles indo para a sala de estudos e depois ele saiu com o corpo da jovem nos braços, quando um dos seguranças viu e perguntou o que estava acontecendo, então ele disse que sua 'amiga' estava passando mal, mas o segurança viu manchas de sangue na roupa dele e acionou os outros seguranças, levando os dois para o hospital. No entanto, de acordo com a enfermeira chefe, ela já deu entrada no hospital morta”, pontuou.
“A gente presume que quando uma pessoa está passando mal, a gente chame o SAMU e não saia com ela nos braços. No momento ainda estamos investigando [se ele tentou ocultar o corpo]. O fato é: ela teve uma morte violenta, com o pescoço quebrado e estupro”, enfatizou Barêtta.
Entenda o caso
Janaína da Silva Bezerra foi encontrada morta, na manhã desse sábado (28) na Universidade Federal do Piauí (UFPI), zona leste de Teresina, após uma calourada. O suspeito do crime foi identificado como sendo Thiago Mayson da Silva Barbosa, aluno do Programa de Pós-Graduação (Mestrado) em Matemática da UFPI. Ele está preso.
Segundo testemunhas, a estudante havia participado de uma calourada na sede do Diretório Central dos Estudantes – DCE da UFPI, na noite de sexta-feira (27) tendo sido encontrada, nos braços do suspeito, com sinais de agressão por seguranças da universidade na manhã de ontem.
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