A cidade de Teresina registra, diariamente, inúmeros roubos de veículos. Alguns casos demoram para ser elucidados e alguns sequer chegam a ser resolvidos, e os proprietários ficam no prejuízo. Um desses casos é o da garçonete Cláudia Mello, que teve a moto tomada de assalto no dia 9 de janeiro deste ano e, mesmo após o suspeito do crime ter sido preso, não conseguiu reaver seu bem.
Em entrevista ao GP1 nesta terça-feira (24), Cláudia Mello relatou que foi assaltada na rua Goiás, no bairro Piçarra. Ela foi abordada por três criminosos armados que chegaram em um carro Ford Ka branco, e levaram sua motocicleta, uma Honda Pop 100 de placa QRP-3632/Teresina-PI.
Ela procurou a Polícia Civil, registrando Boletim de Ocorrência na Polinter, e também compartilhou foto da sua motocicleta nas redes sociais, para o caso de alguém localizar o veículo. Com isso, ela foi informada por uma pessoa de que sua moto tinha sido vista na Vila Ferroviária, no bairro Ilhotas, e estava sendo utilizada por um criminoso para realizar assaltos.
“Entrei em contato com a Polícia Militar e disseram que aquilo era serviço da Polinter, com muita insistência eles foram comigo lá dar uma olhada, mas não encontraram”, detalhou Cláudia Mello.
Dias depois, a vítima foi informada que um dos assaltantes que roubou sua moto havia sido preso e ela se dirigiu à Central de Flagrantes de Teresina, a fim de saber se o suspeito tinha informado o paradeiro da moto, contudo, não obteve êxito.
“O rapaz que roubou minha moto foi preso e eu fui na Central de Flagrantes para saber se tinham conversado com ele e se ele tinha dito onde estava minha moto, e o chefe de investigação e o delegado disseram que não podiam fazer nada por mim, que ele não disse [onde estava a moto] e que não podiam bater nele”, afirmou a garçonete.
Vítima lamenta
Por fim, Cláudia Mello lamentou o fato de até o momento não ter conseguido recuperar seu meio de transporte. “É uma coisa triste, você compra uma coisa com tanta dificuldade para vir uma pessoa roubar o que é seu, e você precisar da polícia e a polícia dizer que não pode fazer nada”, ressaltou a vítima.
O que diz a Polinter
O GP1 conversou na tarde desta terça-feira (24) com o delegado Marcelo Dias, titular da Polinter, e ele se prontificou a verificar com sua equipe a atualização das diligências desse caso.
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