O líder da quadrilha responsável por explodir o Banco do Brasil de Miguel Alves em 2020, Gildo Inácio da Silva, foi condenado a 17 anos, 4 meses e 15 dias de cadeia pelo crime de organização criminosa. A decisão foi dada pelo juiz Danilo Melo de Sousa, da Vara Única da Comarca de Miguel Alves, no último dia 21 de setembro.
O Ministério Público do Piauí (MPPI) foi favorável a condenação de Gildo Inácio devido à prática de roubo a instituições financeiras, ser o mentor intelectual e pela prática dos crimes de roubo com emprego de arma de fogo de uso permitido ou proibido com emprego de explosivo. Além disso, o MP apontou que o réu realizou o crime mantendo vítimas como reféns.
Outras condenações
Além da condenação mais recente, Gildo Inácio já recebeu duas condenações neste ano. Uma foi em maio de 2022, quando foi condenado a 7 anos de cadeia pelo juiz Diego Garcia Oliveira, da Vara Única de Taperoá. Após isso, em julho, o juiz Franco Morette Felício de Azevedo, da 2ª Vara da Comarca de Valença do Piauí, condenou o líder da facção criminosa a 10 anos de prisão.
Relembre o crime
Criminosos fortemente armados explodiram, na madrugada do dia 4 de outubro de 2020, uma agência do Banco do Brasil na cidade de Miguel Alves. Durante a fuga, os bandidos cercaram a cidade, trocaram tiros com a polícia e levaram cinco reféns que estavam nas proximidades da agência.
De acordo a Polícia Militar da cidade, a guarnição foi informada sobre a explosão dos cofres por volta das 3h17 da madrugada, quando foram informados que cerca de 10 bandidos armados tinham explodido o banco e trocaram tiros com os policiais. O banco ficou totalmente destruído por causa da explosão.
O líder do grupo criminoso foi preso pelo GRECO na cidade de Livramento, na Paraíba. A prisão contou com o apoio da Diretoria de Inteligência e da Polícia Civil da Paraíba.
Ver todos os comentários | 0 |