O Tribunal de Justiça do Piauí decretou ontem (15) a prisão preventiva do ex-policial militar Max Kellysson Marques Monteiro acusado de matar o radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, dentro de um bar em Teresina, no ano de 2019. A prisão foi decretada por solicitação do Ministério Público, com fundamento na garantia da ordem pública e por conta de descumprimento de medida cautelar.
Segundo o promotor Ubiraci Rocha, o ex-policial “vem insistentemente descumprindo medidas cautelares o que demonstra a necessidade de segregação cautelar, dada a verdadeira e reiterada afronta aos mandados da Justiça, bem como às regras elementares de bom convívio social”.
O pedido de prisão foi feito após a promotoria tomar conhecimento da prática de novos crimes pelo ex-policial “o que revela o descontrole e periculosidade do acusado, com o consequente desassossego gerado para a sociedade, além da necessidade urgente de garantir a ordem pública.”
Por unanimidade, os membros da 1ª Câmara Especializada Criminal também negaram provimento ao recurso em sentido estrito interposto contra a sentença de pronúncia proferida pela juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri de Teresina.
Relembre o caso
O radiologista Rudson Vieira Batista da Silva, de 32 anos, foi baleado na noite de 1º de dezembro de 2019, durante um desentendimento com um policial militar identificado como Max Kellysson Marques Marreiro, em um bar no Bairro Buenos Aires, zona norte de Teresina. Ele chegou a ficar internado no Hospital São Marcos, mas morreu no dia 7 de dezembro.
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