A candidata à governadora Gessy Lima poderá ter sua candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral, caso seja acatado pedido nesse sentido protocolado pelo primeiro tesoureiro do PSC, João Lennon Oliveira Leite de Sousa, apontando o descumprimento ao Estatuto do partido.
João Lennon afirma que a convenção partidária do PSC no Piauí que indicou a candidata ao governo foi irregular por não ter sido publicado o Edital de Convocação para conhecimento dos filiados e por conta da não notificação pessoal dos convencionais, conforme prevê o Estatuto do Partido Social Cristão (PSC). O impugnante afirma que o partido apresentou à Justiça Eleitoral, através do sistema CandEX, duas Atas de Convenção conflitantes e repleta de inconsistências, “portanto fraudulentas”, tanto quanto às deliberações, quanto à lista de presença.
A petição evidencia a fraude no texto das Atas de Convenção lançadas no sistema da Justiça Eleitoral e o descumprimento do prazo da publicação do Edital de Convocação, pois o impugnante, tesoureiro do partido, não recebeu qualquer documento ou edital lhe convocando para o ato partidário. Ressalta que na suposta data que teriam sido enviadas as notificações sequer havia data e local designados para a realização do ato, conforme afirmado pela própria presidente em entrevista à imprensa.
O tesoureiro pede ao Tribunal Regional Eleitoral do Piauí a impugnação ao pedido de registro do DRAP (demonstrativo de regularidade de atos partidários) da coligação “O Piauí Tem Esperança” (PSC/PODEMOS), afirmando que os atos partidários referentes às Eleições Gerais 2022 são absolutamente irregulares e devem ser anulados.
A petição com o pedido de impugnação foi protocolada ontem (21) e distribuída ao juiz Charles Maxx Pessoa Marques da Rocha.
Outro lado
A candidata Gessy Lima não foi localizada pelo GP1.
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