A juíza Maria Zilnar Coutinho Leal, da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri, impronunciou Gerson da Conceição Sousa, que era acusado de participar do brutal assassinato de Sara Caroliny Borges Gomes da Silva, de 15 anos, que estava grávida e foi raptada, morta e teve o feto retirado de sua barriga, em novembro de 2020, às margens da BR 343, na zona sudeste de Teresina. A decisão é do último dia 22 de julho.
Com a decisão, a magistrada revogou a decisão de prisão preventiva do acusado e determinou a expedição de seu alvará de soltura. Além de Gerson da Conceição, o pai do bebê de Sara Caroliny, identificado como Frank Bruno Gonçalves Silva, que também é acusado do crime, foi pronunciado a ser submetido a julgamento pelo Júri Popular.
Investigação do crime
Segundo a Delegacia Especializada em Feminicídio, o principal acusado de cometer o crime é pai da criança que Sara Caroline esperava. As investigações apontavam que ele não aceitava a gravidez e para garantir que a vítima não desse contuinuidade com a gestação, retirou o feto da adolescente de 15 anos, depois de matá-la.
Segundo a Delegacia de Feminicídio, o acusado resolveu sequestrar Sara Caroline, junto com comparsas, na frente de sua residência, na zona norte de Teresina e a levou para o Rodoanel de Teresina, onde a matou e ainda retirou o feto da barriga da vítima.
Relembre o caso
Sara Caroliny, foi encontrada morta no final da tarde da sexta-feira, 13 de novembro de 2020, às margens da BR 343, próximo a Usina Santana, região rural sudeste de Teresina. Segundo a família, a garota estava desaparecida desde a quarta-feira, 11 de novembro.
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