O corpo de uma mulher localizado no último sábado (25) na Vila Inferninho, região do bairro São Joaquim, zona norte de Teresina, deverá ser identificado por meio de exame de DNA. A informação foi confirmada pelo Instituto de Medicina Legal (IML) de Teresina.
Desde o momento em que o corpo foi retirado de uma cova rasa, entre as ruas São Joaquim e Alfa, uma mulher que registrou um Boletim de Ocorrência, dando conta do desaparecimento de Conceição de Maria Lopes da Silva, 39 anos, acredita que o cadáver trata-se de sua filha, que está desaparecida desde o dia 16 de junho deste ano.
Francineide Lopes da Silva relatou ao GP1 que sua filha é usuária de entorpecentes e desde que passou a se envolver com drogas se afastou da família. “Dos 30 anos para cá ela se desmanchou, ela trabalhava e, infelizmente, encontrou as drogas, depois disso acabou a vida dela. Ela tem três filhos, um de 1 ano, um de 3 anos e um de 16. Ela morava sozinha, mas todo dia eu ia deixar a comida dela para ela não passar fome”, relatou a senhora.
Confronto com o DHPP
Na sexta-feira (24), um dia antes de o corpo ter sido localizado, os policiais do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa – DHPP – receberam uma informação acerca da localização do cadáver e ao chegar na região informada foram recebidos a tiros por um suspeito de comandar execuções na região do Inferninho.
Houve troca de tiros, no entanto, o suspeito, identificado como Fagner, não foi ferido e conseguiu se evadir da região. Em entrevista ao GP1, o delegado Genival Vilela deu maiores detalhes sobre a troca de tiros.
"Realmente houve essa situação, os policiais estavam em diligências para localizar o corpo, no entanto, ele foi visto no local e, segundo foi informado pelos policiais, ele atirou contra os policiais, mas provavelmente ele não foi ferido. Logo depois, recebemos a informação que a Polícia Militar também andou atrás dele", pontuou.
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