A Defensoria Pública do Estado do Piauí, através do defensor Jeiko Leal Melo Hohmann Brito, pediu na última terça-feira (03) ao juízo da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Teresina, que arbitre os honorários pela atuação em favor do ex-vereador Djalma Filho, julgado e absolvido da acusação de ser mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto.
Os membros da instituição que atuaram na defesa constataram que o ex-vereador não se enquadra no perfil socioeconômico que constitui o público alvo da Defensoria Pública, cujo limite de renda é de três salários mínimos por núcleo familiar.
“É possível chegar a essa conclusão pelo fato de ter constituído vários advogados durante o curso do processo, e, ele próprio é, há décadas, advogado, além de ser servidor público federal, exercendo o cargo de professor universitário”, diz a petição.
Diante da constatação, o defensor afirma ser dever funcional pleitear ao juízo o arbitramento de honorários pela atuação em favor de Djalma Filho, não hipossuficiente economicamente.
O pedido está concluso para apreciação pelo juiz Antônio Reis de Jesus Noleto.
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