Em entrevista à imprensa na manhã desta segunda-feira (30), o diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, informou que os investigadores já iniciaram os primeiros levantamentos sobre o assassinato do empresário Weslleny Meneses Nunes dos Santos, 24 anos, morto com um tiro nas costas na ponte do Mocambinho, zona norte de Teresina. O carro da vítima foi atingido com mais de 10 disparos de arma de fogo.
Segundo o delegado Barêtta, Weslleny havia acabado de sair de um evento organizado por ele em seu depósito de bebidas, quando foi perseguido por cinco indivíduos em uma Saveiro de cor branca, que efetuaram mais de 10 disparos de arma de fogo contra o veículo que ele estava. A vítima ainda chegou a correr e pular no rio, mas já havia sido atingida nas costas.
“A vítima se deslocava em seu veículo, quando na entrada da ponte do Mocambinho um veículo Saveiro branco, com mais ou menos cinco indivíduos, o emparelharam e efetuaram vários disparos em direção aonde estava o motorista estava. E ele conseguiu parar o carro e pulou no rio. Ele foi resgatado por algumas pessoas, mas, infelizmente, estava com um tiro nas costas e foi a óbito”, relatou o delegado Barêtta.
Ainda conforme Barêtta, no veículo conduzido por Weslleny estava a esposa dele, grávida, um segurança e a esposa do segurança, que acabaram sendo baleados, mas sobreviveram e foram encaminhados para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT).
“Ele ia deixar o rapaz que trabalha com ele como segurança num depósito que ele tem no Mocambinho, pois ontem realizou um evento comemorando um ano de instalação desse depósito, além da esposa do segurança e a dele. O segurança foi alvejado com um tiro no tórax e a esposa do segurança com um tiro na mão”, completou Barêtta.
Investigação
Conforme o diretor do DHPP, ainda não é possível descartar nenhuma linha de investigação sobre o crime e o mais importante agora é identificar o que pode ter motivado o assassinato do empresário.
“Nós vamos investigar o caso em si e formatar toda a dinâmica com o laudo pericial, mais os levantamentos de local que vão dar embasamento a investigação de segmento que já estou despachando pra autoridade competente. Um homicídio doloso nunca ele é feito sem a motivação, sempre tem a motivação, por mais intrínseca que seja e isso nós vamos responder quando concluirmos a investigação”, finalizou o delegado Barêtta.
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