Teve início, na manhã desta quarta-feira (27), por volta das 9h30, o julgamento do ex-vereador de Teresina, Djalma da Costa e Silva Filho, mais conhecido como “Djalma Filho”, acusado de ser o mandante do assassinato do jornalista Donizetti Adalto. O Júri Popular havia sido adiado três vezes.
Clique aqui para acompanhar o julgamento
A sessão está sendo presidida pelo juiz Antônio Reis de Jesus Nollêto, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Teresina. O Ministério Público do Estado do Piauí está sendo representado pelo promotor de Justiça, Régis Marinho.
Antes do início da sessão, a defesa de Djalma Filho formulou requerimento pedindo a extensão do tempo da sustentação oral das duas partes em meia-hora, ficando duas horas. O pleito foi homologado pelo juiz.
Entenda o caso
De acordo com a acusação do Ministério Público, baseada em inquérito policial proveniente do 2º Distrito Policial, Donizetti Adalto foi morto numa emboscada, impossibilitando a sua defesa, onde foram desferidos vários tiros a queima roupa e, ainda agonizando, foi torturado, o que lhe causou traumatismo nas unidades dentárias.
O ex-vereador foi pronunciado por homicídio triplamente qualificado: motivo fútil, meio cruel e a emboscada. O crime é considerado hediondo.
Decisão proferida no dia 14 de setembro do ano passado frisou que o processo estava pronto para julgamento diante do conjunto probatório presente nos autos, “razão pela qual não há que se falar em violação ao princípio da ampla defesa”.
Para o magistrado, foram empreendidas todas as diligências necessárias no sentido de localizar exames periciais e demais laudos solicitados pela defesa de Djalma Filho e deixou consignado que seriam juntados aos autos, os documentos que pudessem ser encontrados, tendo em vista se tratar de processo bastante antigo.
Caso seja condenado, o ex-vereador Djalma Filho poderá pegar até 30 anos de cadeia.
Ver todos os comentários | 0 |